Resgate Histórico: Revista O Cruzeiro de 14/03/1964

Aqui os repórteres deixam bem claro porque não agarraram a ‘materialização’ quando tiveram chance. Muito agradeço a Vital Cruvinel pela disponibilização da reportagem.

 

A REPORTAGEM QUE NÃO FOI ESCRITA 

Mário de Moraes 

MINHA EXPERIÊNCIA EM UBERABA (III) 

CONTINUEMOS no item a, derrubando a primeira das acusações que me foram feitas. Voltemos ao fato de eu ter ou não ter medo da “Irmã Josefa”. Deixando de lado a modéstia, devo relembrar ao infeliz “colega” que o meu passado jornalístico, por si só, bastaria para botar abaixo a sua afirmativa. Fui o primeiro e, creio, único repórter brasileiro a visitar a linha-de-frente na Guerra de Angola; testemunhei revoluções na Argentina; reportei o assassinato de Trujillo, debaixo de violenta ditadura: entrei em cidades sitiadas; desafiei a morte em diversas ocasiões. O medo material, portanto, não poderia existir. O espiritual, muito menos. Porque, segundo o espiritismo, só entidades de muita luz é que podem materializar-se. A Irmã Josefa, em vida, ao que se informa, foi uma freira de extrema bondade, que cuidava de enfermos, dedicando toda a sua existência a fazer o bem ao próximo. Se ela, na verdade, resolvesse materializar-se, não me faria nenhum mal. Mal estão fazendo à sua memória aqueles que a apresentam como uma madre dissoluta, que teve relações com um padre, destas nascendo-lhe uma filha, a médium Otília. A história — para explicar a semelhança entre “mãe” e “filha” que poderia aparecer nas fotos — me foi contada, na presença de diversas testemunhas, pelo Dr. Sebastião de Melo. Que disse tê-la confirmado, numa visita feita ao túmulo da Irmã Josefa, num cemitério de freiras. Esta era a única que, por não ser virgem, não tinha “Maria” na lápide. Pura tolice! As freiras estrangeiras não têm Maria no nome. E a Irmã Josefa era italiana. Se verdadeira a história do Dr. Sebastião, a madre não seria bastante pura para materializar-se. Perguntaram os tais da TV: — “Se eles sabiam que a Irmã Josefa era falsa, por que não a agarraram?” Isto pede uma longa explicação: 1.°) ficara resolvido que só na segunda experiência tomaríamos drásticas medidas. E isto prometêramos ao nosso colega José Franco, convidado para assistir à sessão, e que nos levara como testemunha. Se nós ficássemos convencidos da fraude, no dia seguinte agarraríamos a “materialização”; 2.°) controlados como estávamos em nossas cadeiras, tendo sempre dois deles — um de cala lado — “sentindo” os nossos movimentos (e isso explicarei mais adiante), só quando estivéssemos sendo fotografados ao lado da entidade é que teríamos oportunidade de segurá-la. Se, no cumprimento que eu lhe desse (ela não consentiu), a “Irmã Josefa” não conseguisse “desmaterializar” a sua mão, seria hora, também, de agarrá-la, pois estaria comprovada a fraude, não havendo necessidade de uma segunda exibição; 3.°) mesmo que eu abraçasse a “Irmã Josefa” ou o “Dr. Alberto Veloso” (outra entidade “materializada”) não provaria nem veria nada. A sala continuaria às escuras e trancada. O “flash”, em poder do nosso colega José Nicolau, estava sendo controlado pelo “fotógrafo-oficial” do grupo. O interruptor da pequena luz vermelha ficava, todo tempo em que eram batidas as fotos, nas mãos do Dr. Waldo. A “Irmã”, naturalmente, daria um grito. Com o pretexto de que eu poderia “matar” a médium, vários deles me arrancariam de cima dela, levando-me, sei lá como, de volta ao meu lugar. E Otília teria tempo suficiente para se recompor, voltando à cadeira onde estivera “manietada”. Se eu rasgasse as vestes da “Irmã”, a médium, novamente de roupa preta, as esconderia no seu “lugar-costumeiro”. Mesmo . que eu conseguisse guardar algum pedaço, diriam mais tarde que era mentira: teria apanhado o tecido em outra parte; 3.°) o próprio produtor do programa de TV, meu bom amigo Carlos Pallut, a uma pergunta de um dos tais sujeitinhos, disse que “repórter não sofre coação”. Isso é bom de dizer num estúdio de televisão, cercado de amigos por todos os lados. Mas vá a Uberaba, Pallut, entre naquela sala de breu completamente fechada, onde existem mais de 20 espectadores que você está conhecendo na ocasião, tendo apenas a proteção de quatro colegas, e tente agarrar a “Irmã”. Depois me conte o que houve. É lógico que não vou pensar que todos os vinte fazem parte da quadrilha de fraudado-res. A grande maioria acreditava no fenômeno, sendo, por isso, mais perigosa. Um fanático pode ser responsável por atos da mais extrema violência. Na Guerra de Angola vi negros entrarem acampamento adentro, aos gritos, levando na mão apenas uma catana. Os feiticeiros haviam garantido que eles, se morressem, voltariam a viver no Dia da Vitória. Por isso não temiam as metralhadoras dos portugueses.

De gente fanática eu quero distância. Continuarei.

Aos espíritas realmente puros, uma advertência: a fraude de Uberaba só serve para desmoralizar e desprestigiar o espiritismo.

119 respostas a “Resgate Histórico: Revista O Cruzeiro de 14/03/1964”

  1. Roberto Scur Diz:

    Vitor,
    Esta tu poderia ter poupado do teu blog.
    O machão ali que não tinha medo da morte, que enfrentava bala e bombas em guerras, que encarava os revoltosos fanáticos ficou, digamos, com “meda” dos violentos médicos que porventura estavam na sala escura?
    Essa foi boa!
    Se tu tivesse parado ali no áudio do Waldo ficaria melhor viu, ou então só trouxesse algo relevante. Este depoimento do corajoso repórter com medo de escuro e de médico não agrega absolutamente nada.
    Traga depoimentos do outro lado da banda, para não ser tão parcial assim

  2. Marcos Arduin Diz:

    Realmente é uma graça esses repórteres, que chegaram lá supostamente sem saber nada do riscado. Não poderiam ter pedido:
    _ É possível nos fornecer amostras do ectoplasma?
    Mas não… E mesmo sem isso, PELO RELATO FEITO NAS REPORTAGENS, haveria muitos outros modos de desmascarar a fraude sem nem causar desconfiança dos médicos de nada. Se é que o caso foi mesmo de fraude. Nunca vi repórteres tão argutos serem tão desqualificados para essa tarefa.
    .
    Aquela do filme por exemplo. O repórter disse que queria filmar, mas os médicos disseram que a sala teria de ficar às escuras, só com a luz vermelha fraca. Mas aí o repórter entrega o ouro:
    _ Não tem problema: filmadora consegue trabalhar em ambiente de baixa iluminação.
    E aí então os médicos dizem que não seria permitida a filmagem e os repórteres obedecem… Tem coisa que não se encaixa: ou repórter mentiu com essa pataquada ou era burro demais. Não sei porquê os médicos não permitiriam filmagem, já que isso em nada afetaria, já que seria feita no escuro.
    .
    Como eu disse, tem tanta coisa mal contada por aqui que não se pode concluir nada além dos gostos pessoais de cada um. Uma pena.

  3. Roberto Scur Diz:

    Vitor,

    Depois deste desdobramento recente, com este depoimento do Waldo Vieira apresentado, depois de constatar que tu passaste 3 anos criando factoides para manter o teu blog com audiência, depois de perceber que você precisou buscar numa fonte mais fiel à verdade do que tu próprio as armas para sustentar tua peleja, quando encontrou alguém que coloca com isonomia os lados da moeda para serem analisados por interessados sinceros, depois de tantas demonstração de vício e má fé da tua parte Vitor, fico convencido de que você está do lado do erro pelo erro, do ataque à doutrina Espírita por sistema, por ódio da mesma.

    Você, Vitor Moura, não têm um ideal nobre a defender.
    Quando instado a manifestá-lo tiveste a ousadia de dizer que queria reformar o espiritismo.

    Quando confrontado com argumentos lógicos e simples, distorceste frases, opiniões, contextos, se esmeraste em criar sofismas enganadores e desleais.

    Para mim basta o que já vi até agora. É com espanto que constato a tua desonestidade intelectual ao arremessar-se desta forma contra pessoas nobres e valorosas, tão raras nos tempos atuais, e que te apoia nas personalidades destes jornalistas de 46 anos atrás.

    Você, Vitor Moura, escolheu o lado que te agrada, a moral que te anima.

    Ao possível leitor, pessoas como o Juliano, por exemplo, que sei que não é um dos pseudônimos do Vitor Moura, que sei que descrê dos espíritos, de Chico Xavier, até mesmo de Jesus Cristo nosso Mestre e Senhor, mas que denota honestidade nas sua busca pela verdade, real interesse em entender tudo o que passou, desejo sucesso. Mesmo que as lentes distorcidas do blog e a base ideológica de gananciosos e inescrupulosos repórteres do passado possam afetar os vossos juízos, mesmo assim sinto que a lealdade e a integridade moral vos fará encontrar a verdade.

    Deixo o meu breve parecer sobre as materializações de Uberaba, para deixar minha posição clara:
    Foram 100% verdadeiras.
    Os interessados precisam pesquisar nos dois lados para se posicionarem com mais segurança. Façam a leitura do que é postado aqui neste blog, mas usem o próprio blog, que se esgotou por si mesmo e passou a buscar em locais mais fidedignos informações que o auxiliasse a sustentar a sua tese, e sorrateiramente fez vista grossa para a defesa que pessoas digníssimas fizeram corajosamente destas materializações.

    Olhem o conteúdo do blog deste senhor Vital Cruvinel. Acautelai-vos dos lobos e das serpentes que vos espreitam nos caminhos sombrios e áridos do ceticismo desonesto, usai vossa razão, vossas boas intenções para protegerem-se das armadilhas enganadoras, e mirem no mais além quando a Terra renovada expurgará para sempre estas práticas selvagens, cruéis e atrasadas que amesquinham e escravizam as criaturas no cipoal dos seus próprios erros.

    Que Jesus abençoe os missionários da luz que aportaram no nosso país para levar as verdades imorredouras da vida espiritual ao alcance dos nosso olhos e raciocínios, que pagaram o preço das perseguições, calúnias e violências de variada ordem para servirem de exemplo para os que viriam depois deles, que não recuaram diante dos desafios e ameaças e por amor à Ti, Senhor, entregaram o óbolo dos seus sacrifícios com júbilo, lágrimas e gratidão.

    Nada mais tenho à fazer aqui, se é que algum dia tive.

  4. Vitor Diz:

    Realmente é uma graça esses repórteres, que chegaram lá supostamente sem saber nada do riscado. Não poderiam ter pedido:_ É possível nos fornecer amostras do ectoplasma?

    Não, Arduin, não podiam. Não deixaram sequer tocar na entidade, quanto mais retirar ectoplasma. Era só dizer: “isso vai machucar a médium”. Como não deixaram sequer tocar, eu também não perderia meu tempo perguntando se poderia recolher ectoplasma.

    E o repórter seguiu a ética profissional avisando do filme. Não vejo porque acusá-lo de burro ou mentiroso.

  5. Vitor Diz:

    Roberto Scur,

    se o Vital concluir que as materializações de Uberaba foram uma fraude, você mudará de opinião? Duvido. NADA fará você mudar de opinião. Seu equilíbrio psíquico depende disso. Todo o seu mundo desmonoraria se você aceitar que a fraude aconteceu. Você não pode aceitar que acreditou décadas em uma fraude. Simplesmente não pode.

  6. Juliano Diz:

    Vitor

    O Roberto é gente boa. O seu comentário denota que acusou o golpe. Eu ontem ou anteontem em determinado momento acusei também. Nada mais humano, demasiado humano. Ontem mesmo, se não me engano, num comentário ele disse que isto aqui é um barato. Ele volta.rsrsrs Se não voltar, boa sorte. Mas que ele vai ficar morrendo de vontade de voltar, isto ele vai.

    Roberto

    Os três últimos parágrafos do teu último comentário denotam uma recaída. Fruto evidentemente do golpe de lá no íntimo saber que Uberaba foi uma fraude. Mesmo, repito, o Waldo não tendo lá esta moral toda pra servir como o divisor de águas. Mas não deixa de ser um relato de alguém que vivenciou a coisa toda. Obrigado pelas palavras que me dizem respeito, e a recíproca é verdadeira. Apesar de estarmos em lados opostos, no que tange ao caráter, a busca da verdade e lealdade pessoal você é um grande oponente.
    Um abraço

    Marcos Arduim

    Aleluia!! Em pelo menos uma coisa nós concordamos. O Sr. Waldo Vieira precisa descer do muro e “dar nome aos bois”. Inclusive se ele for, pelo relato dele ele é, um dos fraudadores, se não o grande mentor da coisa toda. O q

  7. Juliano Diz:

    Marcos Arduim
    (acabei apertando no botão errado)
    (prosseguindo) (…) O que não dá pra aceitar é o Waldo querer se safar da situação saindo por cima e ao mesmo tempo jogar a culpa toda nos outros, do lado que estes estejam. Isto é canalhice pura!!! Ou ele dá “nome aos bois”, e diz a verdade, mesmo que com a mesma a sua imagem fique mais arrada, pra mim já é bem arranha. Ou de fato o seu relato hoje perde muito de sua força.

  8. Roberto Scur Diz:

    Vitor,
    Mais uma dedução tua. Para mim não há problema se ficar provado que houve fraude, nenhum problema meu caro, pois caso tivesse havido teria que se saber qual o propósito desta abstenção da espiritualidade superior que tutelou a reencarnação de Chico Xavier.
    Não esqueça que em determinada fase da vida de Chico ele foi comunicado por Emmanuel que sua reencarnação estava “confiscada”. Foi depois de 30 livros que ele psicografou, que havia sido o projetado no plano espiritual antes de seu retorno às arena do mundo, e em tudo que é bom existe uma razão superior que muitas vezes nós não alcançamos, mas que esta ali.

    Portanto, não ponha estas razões no meu comportamento, além do mais eu já afirmei aqui que eu não precisava da confirmação desta materialização ou de qualquer outra Vitor, porque eu compreendi a realidade da Doutrina Espírita sem precisar de nenhum manifestação física, só com o conteúdo moral e lógico me coube no raciocínio.

    Quanto à este caso da Otília Diogo e Irmã Josepha você erra no quantidade de tempo que soube deste caso. Se não fosse por tua causa, que inspirou o Mori no artigo dele, e ao qual eu tive contato apenas no início deste ano, eu nada sabia sobre esta história toda, portanto, o espiritismo está fazendo parte da minha vida e dos meus estudos há já 27 anos sem necessidade disto.

    Você, que leu as primeiras linhas e parágrafos de livros de Kardec, passou a se considerar um espírita esperimentador, o jardim da infância do espiritismo, e diga-se de passagem, que não podem ser considerados verdadeiros espíritas, e decidiu “reformar” a doutrina. Queres ser um novo Kardec, quem sabe, ou no máximo fazer um papel como este do Waldo Vieira?

    Se o Vital concluir isso ele terá que logicar sobre isto, terá que apresentar provas, tanto contra quanto à favor, pois uma pessoa responsável, coisa que você não demonstra ser, saberá construir de sua própria mente uma defesa de suas idéias.

    Você depende quase na totalidade do raciocínio de outros mentores, de outros pesquisadores, como o católico JCFF, como o Cruvinel, como uma porção de outros que usaste para contruir tua obra de remendos de idéias fragmentárias do todo.

    Sobre meu equilíbrio psíquico depender disto. Será que é o meu? Será que fui eu quem apostou todas as fichas em pessoas inescrupulosas, interesseiras, mentirosas, argentárias? Será que fui eu quem caluniou sem provas, que se apressou numa tarefa difamatória e que terei que responder por todas as leviandades perpetradas?

    Juliano, realmente meus últimos parágrafos acusam o golpe, o golpe de perceber o quão inútil é tudo isto aqui, o quão sábio e resignado era Chico Xavier que, para não magoar seus detratores, os perdoou, e silenciou, deixando que o transcurso do tempo estabelece-se a verdade de seus propósitos e sobre o teor de sua missionária tarefa. Eis aí o homem exemplo, o exemplo que tão poucos são capazes de seguir, o exemplo da porta estreita pela qual ninguém está disposto à passar, porque prefere as luzes do brilho mundano, da fama, do dinheiro, ao invés dos tesouros da consciência tranquila.

    A noção de quantas questiúnculas seriam levantadas aqui, ad infinitum, desprezando a epopéia grandiosa costruída pela inspiração do Grande Espírito, Jesus Cristo, sob as bases inquebrantáveis da retidão de caráter e elevação moral, desanimam e fazem acordar. Acorde eu, pois enquanto digito aqui, inutilmente, a vida passa rica de oportunidades de ser útil, de verdade.

    Foram o quê, 8, 9 meses acompanhando? Já foi o suficiente e o fato é que não se saiu do lugar, gira-se em torno do próprio rabo, que por sinal, cheira mal.

    Sucesso para vocês.

  9. Vitor Diz:

    Roberto,

    já provamos por A + B que o Emmanuel não existiu e nem assim você largou o osso. O Emmanuel você acredita nele já há décadas, não é? A falsidade das materializações de Uberaba te levariam a questionar o Emmanuel mais uma vez, por que ele não teria avisado o Chico da fraude, e por isso você precisa acreditar nelas.

    E sim, Roberto. Foi você quem apostou todas as fichas em pessoas inescrupulosas, interesseiras, mentirosas, argentárias (seja lá o que signifique ‘argentária!’). Uma delas, claro, foi o Chico Xavier. Outra agora é a Otília, já que você afirma – mas não prova, como sempre – que as materializações foram autênticas.

    Já que para você foram autênticas as manifestações, explique como Irmã Josefa pariu aos 53 anos de idade e porque ela disse aos repórteres da Fatos e Fotos que ela era alemã, quando ela era italiana. Consegue explicar isso? Só não vale dizer que foi milagre…

    Essas duas coisas nem o livro do Rizzini explica…

  10. Roberto Scur Diz:

    Vitor,
    Alto lá, você diz que provou que Emmanuel não existe, diz apenas e usa teus argumentos, ou melhor, os argumentos do católico JCFF e acha, ingenuamente, que está tudo resolvido. Não vou retomar esta discussão pois nas matérias que tratam disso já falei bastante sobre isso.

    Viva o encanto de se dizer provador destes casos, se te faz bem.

    Eu não questiono Emmanuel meu caro, eu admiro Emmanuel, admiro Chico Xavier, e me vejo o quanto atrasado eu sou em conhecimento, bondade, caridade, amor enfim, e acho uma baita presunção, pretenção, cegueira de tua parte falar tão desassombradamente que tu provou isto, mas, fazer o quê né, deixa prá lá.

    Não me peça (já fez isso outras vezes) para provar porque não preciso de provas para mim, e nem quero ser o “cara” que desvenda mistérios porque para mim não existem mistérios, nem para te mostrar, nem para mostrar para ninguém. Tu é que está neste labor, à ti é que importa isto, não à mim.

    Não se importe com minhas opiniões, com minhas convicções. Siga as tuas, convença quem tu achar que pode convencer com teus trabalhos, segue adiante no rumo que tu escolheu. Não sou ninguém para querer mudar tua opinião, e você, não é ninguém para querer mudar a minha.

    Fique feliz com o Fatos e Fotos, com O Cruzeiro, com a parte que te convém do Waldo. Estás nas companhias que te apetecem e sintonizam contigo, e estamos combinados.

    Este vare-fun sobre a Otília já deu, já foi, já me inteirei do assunto do qual era ignorante completo. Obrigado pelas informações, pela oportunidade de conhecer isso, olhando, é claro, não só as tuas versões e a dos teus companheiros do O Cruzeiro, mas a do Rizzini, do Chico através do Rizzini, do Waldo que eu não conhecia assim tão de perto (vi seu vídeo depois que tu postou aqui, um que falava de uma carta aos espíritas, algo assim, lamentável, triste mesmo, mas é a vida né), do Emmanuel, e vou tratar de me fazer uma migalha de útil ao meu próximo pois aqui não tenho utilidade nenhuma Vitor.

    Se puderes não questionar mais eu agradeço, pois costumo responder quando sou citado e quero sair de cena.

  11. Marcos Arduin Diz:

    E o repórter seguiu a ética profissional avisando do filme. Não vejo porque acusá-lo de burro ou mentiroso.
    – Pois eu sim. Pra começar eles violaram o combinado: o José Franco ia com o Nicolau apenas, mas chegou lá com ele e mais outros cinco… Explique isso.
    .
    Já que estavam certos de que tudo que iam ver não passava de fraude (não me insulte dizendo que estavam lá em busca da verdade, por favor!), então deveriam levar uns truques na manga. Essa aí do filme então. O repórter deveria mentir e filmar discretamente a coisa…
    .
    Mas como já disse e o Rizzini também, os repórteres disseram uma porção de asneiras que nenhum espírita que conhece o assunto diria, tal como o ectoplasma se dissolveria com o uso do infravermelho, etc e tal. Essa declaração para mim é pura invenção para criar a ideia de que era tudo uma conspiração fraudulenta. Se não pode isso, não pode aquilo, não pode aquele outro, então não pode nada… E se não pode nada, era porque tudo era uma pouca vergonha.
    .
    Sabemos de médiuns que ficaram muito doentes e eventualmente morreram (Helen Duncan?) porque a forma materializada foi tocada em hora errada. Mas nunca soube de problema algum com fotos, com ou sem flashes. No entanto lá vem:
    _ Não pode fotografar sem autorização, pois aí a médium pode morrer…
    .
    Enquanto os envolvidos não se pronunciarem sobre isso, eu vou continuar achando que os repórteres inventaram tudo. E não sei se foi aqui, mas o Waldo teria dito que alguém da redação do Cruzeiro ligou para ele, dizendo que a direção decidiu que seriam feitas reportagens avacalhando ele, a médium e os outros médicos. Poupariam de leve só o Chico, pois ele era uma lenda e poderia haver hostilidade contra a revista. E o Waldo disse uma ameaça de que se fizessem isso, alguém dos Diários Associados ia morrer, que os Diários iam acabar… Sei lá mais o que.

  12. Rafael Diz:

    Vitor disse:
    .
    “já provamos por A + B que o Emmanuel não existiu ”
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    Scur, estou me dobrando de rir com essa piada. Veja só quem provou que Emmanuel (ou Publius Lentulus) não existiu: o jcff e o Vitor! E o Mori aceitou com todos as vírgulas, pontos, e pontos e vírgulas.
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    Os três mosqueteiros citados, e mais um que tem por aqui, são os porta-vozes do Richelieu da internet – o jcff!
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    Somente esqueceram de passar os arautos em cartório e avisar aos milhões de espíritas que foram enganados. Pobrezinhos dos espíritas, tão crentes, tão bobinhos!
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    Scur, precisamos mudar a história, corrigir esses lamentáveis erros. Ah, sim, Jesus histórico também é outra fábula e Deus é uma dedução ignóbil de bilhões de pessoas em todos os tempos!
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    Vou escrever por mal traçadas linhas uma Ode a esses fabulosos pesquisadores de poltronas que têm o dom da ambiguidade, pois estão no presente e pesquisam o passado in loco!
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    Rafa

  13. Gilberto Diz:

    Scur: O dia que houver uma, apenas uma, pesquisazinha científica que diga o que você afirmou (“Os espíritos existem, se comunicam, se manifestam, e é isso.”) me transformarei num militante espírita, mas é claro que se isso acontecesse o mundo mudaria da noite pro dia! TODOS seriam espíritas e o espiritismo não seria mais uma religião, mas sim A VERDADE ABSOLUTA. Mas desse medo não morreremos, pois existem pesquisas que “sugerem”, “mostram indícios” e “suspeitas”, mas tudo é inconclusivo ou dúbio. Não existem pesquisas como as de Crookes (ele mesmo), que provam a existência de raios catódicos e mostram como controlá-lo. Na época, esses raios, a radoatividade, os raios-x, entre outras coisas, também eram coisas invisíveis e cobertas de misticismo. As pesquisas espiritistas que existem são todas transcedentais, etéreas, esotéricas, casuísticas. Nada é publicado. Nada é aceito. Mas os espíritas continuam a afirmar que o espiritismo é ciência.
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    E o Rafael continua a condicionar a existência de Emmanuel ao do próprio Jesus. Manobra covarde e com o intento de manipular o leitor deste blog. Patético. Ninguém nega a existência do Jesus histórico. Os documentos são muitos. Se ele não tivesse existido, os próprios judeus afirmariam isso, mas eles NUNCA o fizeram. Já Emmanuel tem uma origem boba e mal pesquisada. Claramente inventado, apesar do esforço de Xavier para provar sua existência. Ah, se ele tivesse Internet em seus dias…
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    E o Ardruin diz: “Enquanto os envolvidos não se pronunciarem sobre isso, eu vou continuar achando que os repórteres inventaram tudo.” Ora, quer mais envolvidos que o Waldo Vieira e a própria Otília que confessaram tudo? A sua negação já está mais que patológica. Estou começando a achar que você está brincando com os leitores deste blog. Deixe de palhaçada e pare de nos importunar. Prefiro achar que você é uma pessoa sã que está apenas nos sacaneando do que achar que você é louco ou cretino (aquele que padece de cretinice). Porque o seu caso é explicado com uma das duas hipóteses.
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    Vitor, fala sério. Você quer chegar onde o Fox Mulder nunca chegou, né? Tenho a impressão que você é um crente ferrenho que só está à espera do elemento X: uma prova, qualquer que seja, mas com embasamento científico, de que o oculto existe. Temo que você vai ter o mesmo fim de Mulder: Vai ser cancelado na nona temporada e vai ter que se contentar com o Californication!!!!!!!!

  14. Vitor Diz:

    Oi, Gilberto

    pesquisas científicas que dizem “os espíritos existem, se comunicam, se manifestam, e é isso” existem. Eu gosto de citar as pesquisas feitas com duas médiuns: Leonora Piper e Gladys Osborne Leonard. São excelentes. De altíssimo nível mesmo. Recomendo que você adquira o livro “Mediunidade e Sobrevivência” de Alan Gauld, que tem dois capítulos inteiros dedicados a essas duas médiuns. Elas não eram médiuns de efeitos físicos, com exceção de Leonard, mas esse aspecto de sua mediunidade não se desenvolveu.

  15. Rafael Diz:

    “E o Rafael continua a condicionar a existência de Emmanuel ao do próprio Jesus. Manobra covarde e com o intento de manipular o leitor deste blog. Patético. Ninguém nega a existência do Jesus histórico. Os documentos são muitos”.
    .
    Os leitores desse blog não sabem pensar por eles mesmos, né Gilberto? É preciso você explicar-lhes todas as coisas tim-tim por tim-tim, como as grandes farsas do Chico, os enormes erros e preconceitos raciais de Kardec e outras fábulas que você tão bem conhece. Aliás, nisso você é um expert de mangas curtas, um mágico sem cartola nem luvas, que trás coelhos do ar.
    .
    O que mais céticos dizem é que o Jesus histórico nunca existiu, apesar da metodologia empregada no critério linguístico. Muito menos existiu o Jesus mítico: criação de adoradores de mentiras e endeusadores de ilusões; que a carta do historiador Yosef Ben Matiyahu é uma mentira fabricada; idem a de Pilatos para Tibério Cesar, preservada na Biblioteca do Vaticano, sem falar, claro, na declaração de Publius Lentulus, que segundo o insigne e eminente Richelieu jcff e o Vitor, o tal inexistiu, e você na primeira fila do teatro aplaude de pé!
    .
    Claro que os documentos são alguns, mas não muitos. O que existe mesmo entre os judeus é a tradição mosaica, cuja fonte popular mais expressiva é a Bíblia, cópia transcrita da Torah hebraica escrita, ou Tanakh, – trabalho enorme dos massoretas a partir de manuscritos – e mesmo entre judeus há enormes dissensões sobre a existência de Jesus, que viria muito depois. Não procure, como sempre, enrolar as coisas com sua sabedoria de almanaque, pois para cético (ou pseudo) é a mesma coisa não acreditar em espíritos, em Jesus, Emmanuel ou em Deus.
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    Abraços.
    .
    Rafa

  16. Vitor Diz:

    Rafael,

    você está totalmente enganado na sua comparação entre Jesus e Emmanuel. As evidências de Jesus são MUITO mais fortes do que as de Emmanuel. Inclusive, Jesus é tido pelo Oxford Dictionary como personagem histórico, não fictício. As provas de Jesus se baseiam em OUTROS documentos. Procure aqui no blog, há um post exclusivo sobre essa questão.

  17. Gilberto Diz:

    Bom, Vitor. Se você considera as pesquisas que desabonam Florence Cook, por que não considera as pesquisas que desabonam Leonora Piper? Martin Gardner, da Scientific American expôs como Leonora Piper pode ter enganado seu pesquisador, William James na década de 20, em livro publicado em 1992. E o Modus Operandi de Gladys Osborne Leonard é o mesmo de todo médium: Feda, sua “Emmanuel”, foi o espírito de sua tataravó, que havia sido uma menina hindu de 13 anos que desencarnou e reencarnou nela. Nas sessões conduzidas por ela, Feda se comunicava com espíritos desencarnados de parentes dos presentes e dava mensagens de acalanto aos mesmos. Vou tentar ver o livro que recomendou. Me cheira a “Chica Xavier”. Será que esse livro é o seu Arquivo X querido, ou é apenas mais um episódio mediano da quinta temporada? Abraços, Vitor. I know you “wanto to believe”, but remember: “one man cannot fight the future”…

  18. Rafael Diz:

    Vitor,
    .
    Sei disso, mas documentos históricos são reconhecidamente poucos apesar de todos os achados arqueológicos e de pesquisadores. Falam muito de referências apócrifas. E vocês céticos passam sempre por cima dessas e outras evidências, pois consideram tudo muito vago. E estou falando de céticos, volto a repetir, notadamente internautas. Você agora acredita em Jesus? Então mudou! E no Pai que Jesus citava, acredita também?
    .
    Quanto ao Emmanuel, nem preciso mais comentar, pois está no mesmo pacote cético super batido.
    .
    To be or not to be, that’s the question!
    .
    Abraços,
    .
    Rafa

  19. Gilberto Diz:

    A existência histórica de Jesus não é prova nem da existência de Deus, e muito menos de Emmanuel! Maomé é prova da existência de Alá? Arduin e Scur são provas da existência de Tiririca? A tentativa de alinhar a crença no espiritismo com a crença em Deus ou em Jesus é uma manobra velha, covarde e de lógica elementar para confundir as pessoas e atraí-las para o espiritismo. É como certas igrejas que concentram seus trabalhos na luta contra o “demônio”. Elas condicionam a crença em Deus na crença do demônio. Apresentam lógica tosca e acabam arrebatando muitos pagadores de dízimo!! Aliás, estou atrasado com o meu. Será que vou pro “tacho”?

  20. Vitor Diz:

    Oi, Gilberto

    conheço o trabalho de Gardner sobre Piper. Posso dizer sem medo de errar: é ridículo. É difícil encontrar uma única frase no escrito de Gardner que não esteja errada. A única conclusão possível é que Gardner jamais leu as fontes originais, embora ele as cite. Ele erra até mesmo a data da morte de Hodgson.

    Se você quiser eu envio para você um texto em inglês refutando Gardner de alto a baixo. Só peço para não divulgá-lo porque me parece que ainda não foi publicado. Mas apenas para você ter uma pequena ideia dos erros que abundam no texto de Gardner:

    He says that Richard Hodgson died in 1909, when he passed away in 1905. Similarly, Gardner claims that the writer George Pellew died in 1881, when he died in 1892. It could certainly be the case that these mistakes were not the author’s failing…many an editor or typesetter has committed errors as a manuscript passed through their hands on the way to publication.[6] However, it is less easy to forgive other dating errors which can only be attributed to the author. For instance, Gardner asserts that “when [the alleged spirit of] Pellew began coming through Mrs. Piper, Hodgson was so skeptical that he hired detectives to shadow Mrs. Piper and her husband for several weeks to make sure they were not researching information about his friend.” In fact, Hodgson hired detectives almost immediately after he took on the Piper case, around 1887-88, whereas Pellew didn’t die and start ‘coming through’ until 1892. Anybody who has read the original reports of the Piper case would know that Gardner is wrong in this instance – Fred Myers mentions Hodgson’s use of detectives in his 1890 introduction to the ‘British report’ on Mrs. Piper’s mediumship in the Proceedings of the SPR.[10]

    Furthermore Gardner states ‘facts’ which are not just debatable, but completely the opposite to what can be found in the primary sources. He says of Mrs. Piper’s trances that they “never occurred spontaneously”, despite Myers stating that “[T]he trance has occasionally appeared when it was not desired.”[7] Also, says Gardner, “they never began when she was alone or asleep”. Again, from the same page of the same primary source: “Mrs. Piper believes…that the access has several times come upon her during sleep.”[8] Further, according to Gardner, “whenever a sitter paid for a séance, she had no difficulty going into a trance.” At this point we can be pretty sure that Gardner wasn’t too familiar with Fred Myers’ report on Mrs. Piper, as it continues (yet again on the same page): “These trances cannot always be induced at pleasure. A state of quiet expectancy or ‘self-suggestion’ will usually bring one on; but sometimes the attempt altogether fails.”[9] And in case Gardner missed Myers’ statements, a rebuttal can be also be found on page 1(!) of probably the most important primary source reporting on Mrs. Piper’s mediumship, Richard Hodgson’s report in Volume VIII of the Proceedings of the SPR: “Several times Mrs. Piper was unable to go into trance at all.”[11]


    E repito, Gilberto: isso é só uma pequena amostra dos erros dele.

  21. Vitor Diz:

    Rafael,

    leia o texto disponibilizado em

    http://obraspsicografadas.haaan.com/2010/resposta-aos-argumentos-mais-comuns-dos-espritas-sobre-o-livro-h-dois-mil-anos-de-chico-xavier/

    Não tem o menor cabimento comparar as evidências da existência de Jesus com as de Emmanuel e muito menos Deus. E estamos aqui discutindo meramente a existência, não o que Jesus fez ou deixou de fazer. Não confunda o jesus Histórico com o jesus Bíblico. A História não reconhece quaisquer dos milagres de Jesus. Apenas reconhece a existência de um homem popularmente chamado Jesus.

  22. Gilberto Diz:

    Vitor, vou dar uma olhada no livro, como eu disse. Mas não tem nada mais recente? A “Era de Ouro dos Médiums” tá muito batida. Não existem papers mais novos e publicados em revistas mais contemporâneas. Quando você me indicou Stevenson, eu o li muito esperançoso, mas também não me convenceu. E não estou sozinho. Pode ser ceticismo fanático, mas eu adoraria um paper como as dezenas que eu já traduzi com conclusões sem “senões”. De repente é uma característica da pesquisa Psi haver sempre uma brecha pra dúvida, mas aí têm que se ver tais pesquisas como “não-científicas”. Aliás muitas pessoas descrevem a própria Psicologia como não sendo uma ciência. Mas então como desabonar a parapsicologia “crente” de Quevedo e a dos espíritas que se dizem “pesquisadores”? Só por que não têm uma universidade por trás deles? Assim fica difícil pra mim. Abraços.

  23. Marcos Arduin Diz:

    Giberto escreveu: E o Ardruin diz: “Enquanto os envolvidos não se pronunciarem sobre isso, eu vou continuar achando que os repórteres inventaram tudo.” Ora, quer mais envolvidos que o Waldo Vieira e a própria Otília que confessaram tudo?
    _ Giberto, é o seguinte: a Otília CONFESSOU FRAUDE NA OCASIÃO EM QUE FOI PEGA, MAS INSISTIU EM DIZER QUE SÓ PASSOU A FRAUDAR REGULARMENTE A PARTIR DE 1965, QUANDO JOSEFA NÃO MAIS DEU AS CARAS. Ou seja: ela não confessou que fraudou em Uberaba, no caso em questão. O Waldo confessou o que? No texto aqui apresentado, é uma confissão ambígua, diz que não seria espírito materializado, mas um processo… Cadê o resto da frase? Onde ele explica o tal “processo”? E quando ele ficou sabendo que era fraude? E se soube, por que não foi macho o suficiente para contatar O Cruzeiro e fazer uma confissão pública, dando razão aos repórteres? Falar sim e não ao mesmo tempo agora é para mim só um escapismo de quem não quer se comprometer. Até parece que fez um curso de Chico Xavier: quero ficar de bem com todo mundo.
    .
    Giberto escreveu: A sua negação já está mais que patológica. Estou começando a achar que você está brincando com os leitores deste blog. Deixe de palhaçada e pare de nos importunar.
    – A minha negativa não é uma negativa e sim uma exigência de que sejam apresentadas coisas certas, PRETO E BRANCO e não só os cinzas que tenho visto. O que temos é uma médium pega em fraude anos depois, um bando de repórteres tendenciosos, também pegos em mentiras, e portanto não confiáveis. Se são para você, problema seu. E um único contato, o Waldo, que não diz nem sim, nem nao.
    .
    Giberto escreveu: Prefiro achar que você é uma pessoa sã que está apenas nos sacaneando do que achar que você é louco ou cretino (aquele que padece de cretinice). Porque o seu caso é explicado com uma das duas hipóteses.
    – É livre para explicar como quiser. Gosto não se discute: lamenta-se. Até agora só me apresentaram o bando de duvidosos que listei acima e desse bando não consigo obter nenhuma certeza.

  24. Carlos Diz:

    Marcos,
    .
    Você parece-me insistir que a Josefa foi um espírito materializado, em que pese o depoimento contrário de uma testemunha presencial importante nessa história que foi o WV.
    .
    Porém deixe-me acompanhar o seu raciocínio: o que significa esse “processo dela” após a afirmativa de que “não havia espírito materializado”. Obviamente pode-se perguntar ao WV, porém vamos deixá-lo de lado por um momento. Na visão espírita, a qual você conhece bem, que poderia ser esse “processo” na sua opinião?
    .

  25. Roberto Scur Diz:

    Gilberto,
    Eu e o Arduin somo a prova da existência do candidato da Florentina de Jesus, àquele?
    Se alguém, daqui há uns 1.500 anos, encontrar a letra da musiqueta do comediante gravada num antigo pen-drive perdido nos escombros de uma antiga cidade que se chama Rio de Janeiro, isto será uma prova da existência de Jesus Cristo para a tua concepção de história, para a do JCFF e Vitor Moura.
    Se alguém encontrar no meio dos escombros um videozinho teu dançando e cantando grosso, com topete, será definitivamente a prova histórica da existência de Elvis, the Pelvis, Presley. Esta história! Ô historiazinha matreira!

    Mas não nos preocupemos com isso porque até lá a humanidade já terá progredido em moralidade e não vai mais se abraçar à mentira como atualmente faz.
    Adios Gibão, não tinha me despedido de ti. Valeu te conhecer!

  26. Roberto Scur Diz:

    Ah, tenho que me despedir do avatar do Vitor Moura, o dom Carlone.
    Tchau Carlos, não vou ser mais caloroso porque já me despedi do Vitor Moura, e como tu não existe, prá que né?

  27. Rafael Diz:

    Vitor
    .
    Sei muito bem quem é Jesus histórico, Jesus bíblico e Jesus mítico. Nem estou comparando com Deus ou Emmanuel. Você sabe muito bem que estou falando de céticos-ateus, confessos, como você. Mas se você não acredita em nada, nem em Deus ou Jesus, vai acreditar em Emmanuel? E já demonstrou isso obsessivamente. Esse é o ponto, prezado.
    .
    A linha de suas exposições e de três ou quatro quem vêm postar por aqui, é muito clara: negar sistematicamente o espiritismo de Kardec, do Chico, mesmo sem experiência prática alguma, repetindo só teorias – e negar Jesus e Deus! E procurar febrilmente por fraudes em todos os mensageiros espíritas, jamais reconhecendo a grandeza de suas verdades espirituais. Para você e outros contumazes daqui todos são fraudadores, até que se prove o contrário. E reconheça-se, você não mede esforços no mister acusatório! Só que de vez em quando aparece um pelo caminho que faz o contraponto e embanana tudo.
    .
    Nem comparar às situações de Deus e Emmanuel com Jesus. Pois, Deus é atemporal, Jesus se discute no mundo inteiro há 2009 anos, 9 meses e 29 dias, mas Emmanuel há, talvez, somente 40 anos entre uma faixa restrita e seletiva de espíritas e céticos inconformados. Entretanto, Emmanuel cruzou com Jesus, ou esteve mais próximo Dele que 99.99% da população da Terra na época, mas a maioria aterradora de céticos acha que tanto um como outro são invenções, tanto quanto Deus, ora essa!
    .
    Se os historiadores desbravam caminhos para o reconhecimento do Jesus histórico, os sábios do ceticismo ainda assim negam e tentam impedir a universalidade do fato. Do Jesus mítico nem se fala.
    .
    No entanto, se você está inclinado a admitir que o Jesus histórico existiu, já é uma luz no fim do longuíssimo túnel, e o parabenizo, pois daqui a pouco o eminente jcff poderá descobrir que Publius Lentulus também existiu, não sendo pois uma invenção do Emmanuel – o alterego do Chico!
    .
    De resto, todos esses argumentos para provar as mentiras do espiritismo são inócuos, pois a nada de fato se prova contra a instituição e às figuras maiúsculas e inatacáveis de Kardec e Chico, senão que possam existir inescrupulosos na religião como existem em todas as atividades humanas. E se Kardec teria errado em alguns pontos da filosofia, aconteceu também com Platão, Aristóteles, Hermes e centenas de outros gênios através dos tempos, porém as correções céticas nada resolveram até agora.
    .
    E que representam os fraudadores perante uma doutrina magnífica e reconhecida por tantos especialistas? E seria isso o único e suficiente motivo para tantas perseguições inquisidoras? Que perda de tempo Vitor, quando há tantas coisas para se estudar e edificar dentro e fora do espiritismo!
    .
    Abraços.
    .
    Rafa

  28. Carlos Diz:

    Olá Roberto,
    .
    Bem, eu não sou um espírito materializado (brincadeira!!!).
    .
    Julgo sua participação importante, embora nossas discordâncias em vários aspectos. Como espírita você deve saber que todos estamos em processo de aprendizagem, e que é perfeitamente natural o controverso. Se mesmo entre os espíritos há aqueles que duvidam (céticos do além, se você preferir), por que se desgastar querendo que A, B ou C se rendam as tuas opiniões. Exponha o que você pensa, discorde se necessário, e siga em frente.
    .
    Um abraço, Carlos

  29. Gilberto Diz:

    Novo filme espírita da Globo Filmes: “Scur, A Volta Dos Que Não Foram – Uma História de Reencarnação Que Ninguém Queria Ver.”

  30. Vitor Diz:

    Oi, Gilberto

    há sim papers publicados em revistas mais contemporâneas, inclusive já lhe falei sobre o médium Hafsteinn Bjornsson, estudado por Stevenson e Haraldsson.

    http://notendur.hi.is/erlendur/english/svid.htm#3

    Sobre o trabalho de Stevenson recentemente foi publicada a 2ª edição do livro “20 Casos” em português, que foi revista e ampliada em relação à 1ª edição. E mais livros traduzidos dele estão vindo.

    Um caso bem forte de reencarnação é o de Kemal Atasoy, publicado no Journal of Scientific Exploration.

    http://www.scientificexploration.org/journal/jse_19_1_keil.pdf

  31. Vitor Diz:

    Rafael,

    comentando:

    01 – Mas se você não acredita em nada, nem em Deus ou Jesus, vai acreditar em Emmanuel?

    Aceito a existência de um homem popularmente conhecido como Jesus. Porque há provas. Não há provas de Deus, muito menos de Emmanuel. Pelo contrário, há provas da inexistência do último. Por isso a comparação é indevida.

    02 – A linha de suas exposições e de três ou quatro quem vêm postar por aqui, é muito clara: negar sistematicamente o espiritismo de Kardec, do Chico, mesmo sem experiência prática alguma, repetindo só teorias – e negar Jesus e Deus!

    Não preciso fazer um filme para criticar um filme. E onde vc me viu negar Jesus aqui? nego, sim, um Jesus capaz de multiplicar pães e peixes, capaz de andar sobre as águas etc. Mas um homem meio doidão que se achava filho de Deus ou o próprio Deus e que era contra o divórcio chamado Jesus não nego não.

    03 – E procurar febrilmente por fraudes em todos os mensageiros espíritas, jamais reconhecendo a grandeza de suas verdades espirituais.

    Se falar bonito fosse sinal de elevação espiritual, todos os nossos políticos seriam honestos. Sem exceção.

    Um abraço.

  32. Marcos Arduin Diz:

    Carlos, eu até onde posso entender, um espírito materializado é um espírito materializado, ou seja, uma entidade espiritual que empresta parte da matéria do médium e de pessoas presentes, tornando-se visível e tangível. Se esse espírito é quem afirma ser ou se é um brincalhão que assume uma identidade inexistente ou simula ser alguém que nunca foi, aí já não vou discutir. Cabe a quem investiga, se houver alguém investigando, dirimir as dúvidas sobre esse aspecto.
    .
    Quanto ao “processo”, que o Waldo não diz o que é, SUPONHO que seja aquilo que parapsicólogos anti-espíritas falem em “imagens mentais”. No caso aqui poderia ser que a Otília conheceu eventualmente a Josefa, admirou-se dela, e através de processos mentais (vá perguntar a quem defenda essa ideia, pois nem imagino quais sejam) emitiria ectoplasma e plasmaria a forma dessa pessoa a quem admirava. Ou seja, a “Josefa” da Otília não seria o espírito da Josefa real, mas uma criação da mente dela e inconscientemente talvez a Otília desejasse ser filha de uma “santa” e não de uma pobre coitada qualquer que fazia filhos sem nem estar casada…
    .
    Agora é saber se o “processo” de que Waldo fala é algo parecido com o acima ou é outra coisa. O lance é que ele próprio não parece interessado em bater o martelo, dizer tudo o que sabe a respeito e encerrar o assunto.
    .
    Uma pena.

  33. Carlos Diz:

    Marcos,
    .
    Bem, se é uma imagem mental moldada com ectoplasma não deixa de ser uma materialização, não é? Provavelmente um pesquisador, em situação semelhante a de Uberaba, teria muita dificuldade em separar o “processo” anímico do espiritual.
    .
    SUPONDO que uma imagem mental possa se materializar, a Otília plasmaria a Josefa pelas razões que você citou. E quanto ao Veloso em “roupas orientais”? Há ainda dois índios, se não me engano… Ou seja, se tudo provém de imagens mentais materializadas então ainda há que se fazer um intrincado estudo psicológico da médium para entender o “processo”, como comentado pelo WV.
    .
    Honestamente, acho que apelar para “materialização de imagens mentais” confunde muito mais do que explica. Mas, enfim, é uma hipótese dentre outras mais simples e convincentes, como a própria Otília vestida de Josefa ou Veloso. Contudo, já ouvi relatos de pessoas que conseguem “imprimir” suas imagens mentais em filmes fotográficos. Não sei até que ponto isso é um truque ou realidade.
    .

  34. Marcos Arduin Diz:

    Pois é, Carlos, por isso é que é muito chato a gente aqui ficar um xingando a mãe do outro porque só temos dados duvidosos em mãos, vindos de pessoas não confiáveis, apesar de haver aqui gente que confia cegamente nelas…
    .
    Eu aceitaria a Otília vestida de Josefa, Veloso ou índios se, EM TODAS AS FOTOS DISPONÍVEIS, a cara dela estivesse lá, sem ter o que tirar, nem por. Agora quando eu vejo na foto tirada pelos repórteres do Cruzeiro que a cara do Veloso não corresponde à cara da Josefa, por mais que o perito Carlos Éboli diga que sim, então essa hipótese tão simples já começa a exigir explicações. E de explicações em explicações, a antes hipótese mais simples acaba virando a mais complicada. Mas o pessoal cético…

  35. Rafael Diz:

    Vitor,
    .
    Tá certo compadre, sua filosofia e visão teórica desta linha de acontecimentos mundiais são imbatíveis. Não há por que debater mais.
    .
    Abraços.
    .
    Rafa

  36. Carlos Diz:

    Marcos, você não terá as fotos como gostaria. Se elas existissem o assunto já estaria liquidado faz tempo.
    .
    Um aspecto importante nesse caso é saber em que momento o WV realiza que “ali não havia espírito materializado”. Você frisou esse ponto em comentários anteriores. Certamente foi depois das matérias publicadas no Cruzeiro; a entrevista concedida na primeira reportagem mostra que ele estava confiante, inclusive afirmando que as materializações eram de espíritos.
    .
    Outro ponto ainda obscuro: não vejo como a Otília poderia ter saído de uma jaula com cadeado sem ajuda externa (na hipótese de fraude). Uma projeção mental materializada não teria esse problema, imagino. Meu conhecimento aqui é bastante limitado, mesmo nulo, confesso. Cada vez que penso nisso imagino o USS Interprise, com o capitão Kirk e o Spock se teletransportando de um lado para outro para resolver os grandes enigmas do universo! Se me permite um momento de détente, tanto Jornada nas Estrelas como Perdidos no Espaço foram minhas séries preferidas na juventude.

  37. Gilberto Diz:

    Carlos, pelas fotos, não houve saída de Otília pelas grades. Foi truque. E muito mal feito, diga-se de passagem. O Mágico Mascarado mostrou em seus vídeos de 2001 um truque mais eficaz. Otília usava truques antigos, então esse vexame todo. As fotos de materialização obtidas no mundo todo em toda a história são tão ruins pelo seguinte fato: é tudo truque. Simples, não? Waldo, em seus mais de 60 anos de carreira, poderia ter respondido ao internauta: “Aquela materialização foi falsa, mas teve muitas outras que não eram e a sensação de estar frente a frente com um espírito é maravilhosa.” Mas ele não disse isso porque ele nunca esteve frente a frente com um espírito. Ninguém nunca esteve. Muito menos com uma câmera na mão.

  38. Carlos Diz:

    Gilberto,
    .
    Na verdade só tive maiores detalhes desse caso aqui no blog. Então todas as fotos (incluindo as com Chico Xavier, o repórter do Cruzeiro, etc) foram feitas no interior da jaula?

  39. Marcos Arduin Diz:

    Talvez as fotos existissem tempos atrás (os repórteres não iriam publicar fotos que os desmentissem e não sei se os herdeiros do Jorge Rizzini e/ou dos médicos teriam outras fotos que pudessem ser analisadas).
    .
    Eu tento fazer uma análise do CONJUNTO da coisa. Pesando as possibilidades no geral, coisa que o pessoal cético por aqui não parece ter talento para fazer. Os médicos foram acusados pelos repórteres de serem mistificadores, escrogues, gângsters e outros elogios _ quer dizer _ estavam macomunados com a fraude da Otília. Acho MUITO IMPROVÁVEL que eles fossem se arriscar a fazer truques baratos à frente de sete repórteres de um semanário sensacionalista e de clara posição anti-espírita. Eles, NO MÍNIMO, acreditavam que estavam diante de um fenômeno real e de uma médium autêntica. Se eventualmente descobriram mais tarde que a médium de fato era uma farsante, nem o Waldo confirma.
    .
    Os repórteres já chegaram lá com TUDO PLANEJADO para produzir o que produziram. Revistaram todo o consultório, revistaram os médicos, até rasgaram a roupa do Chico… Mas a médium era uma mulher e se esqueceram de levar uma colega da confiança deles, que faria a revista na Otília. Vai me querer convencer de que essa omissão foi puro esquecimento?
    .
    Disse a Otília que não podia ser revistada porque… estava menstruada. Bem, não sei se naquele tempo havia modess, mas se não havia, as mulheres usavam lenços. Levar a saia e mostrar uma calcinha com um lenço no lugar estratégico deveria bastar para os repórteres se convencerem que ali não cabia o conteúdo da mala que ela passou a usar quando a Josefa se mandou… Essa afirmação dos repórteres tem mais jeito de ser uma desculpa para “explicar” como ela teria contrabandeado todo aquele aparato para a câmara “indevassável”.
    .
    O tal “processo” do Waldo. Se houve, então Otília iria até morrer materializando a imagem idealizada da Josefa: não perderia seus poderes. Mas se era mesmo espírito e a Josefa, vendo que sua médium só queria ganhar dinheiro em vez de aproveitar a oportunidade para se melhorar, resolveu cessar os fenômenos… ao menos aqui o espírito faz um pouco mais de sentido, não?
    .
    E quanto a você, Giberto, faça o seguinte: arrume uns sarrafos e monte uma grade semelhante à jaula das fotos; coloque uma cortina preta à frente, chame uns amigos, fique no escuro com todos e diga a eles que vai mostrar uma materialização de espírito. Aí comece com um lenço preso na sua boca e orelha, e aí vá trocando de panos até colocar os ditos-cujos do mesmo jeito que se vê nas fotos. Seus amigos baterão fotos com flashes, tal como lá no caso. E poste as fotos aqui, junto com uma declaração reconhecida em cartório de que todos eles acreditaram que foi mesmo uma materialização de espírito e que nenhum deles desconfiou que pudesse ser truque…
    Manda ver.

  40. Vitor Diz:

    Marcos,

    eles NÃO rasgaram a roupa do Chico, nem da Otília. Isso foi MENTIRA COMPROVADA do Rizzini e do Luciano. Eles NÃO CONSEGUIRAM sustentar essa afirmação diante dos repórteres. Teve até uma foto de confraternização após a sessão. NENHUM DOS MÉDICOS viu essa pretensa rasgação de roupa. O que mostra que o Rizzini estava mancomunado com a Otília, isso é certo. Provavelmente o Luciano também.

  41. Gilberto Diz:

    Marcos (e Carlos), as fotos JÁ FORAM POSTADAS aqui mesmo neste blog. Nas exatas condições que descreveu. Você viu ALGUMA foto, UMA SEQUER, que mostrasse a Otília PASSANDO pelas grades? Nenhuma, né? Caso ENCERRADO. Principalmente pela recorrente CONFISSÃO dos envolvidos e pelo fato de WALDO e CHICO terem FUGIDO da cidade depois do evento, segundo o próprio Waldo. Quem não deve não teme. O seu processo de negação É PATOLÓGICO e requer atendimento apropriado. Waldo NUNCA se viu frente a frente com materialização alguma em toda a sua vida. Senão ele teria respondido ao internauta. Nem no caso Otília nem nunca, apesar dele estudar o fenômeno há 60 anos. Informação bem reveladora dada por ele, não?

  42. Marcos Arduin Diz:

    Ah Vitor,
    Mentira COMPROVADA? Quem comprovou a mentira? Os repórteres do Cruzeiro? Os mesmos que mentiram alhures? Bem, esse caso pode ficar tanto assim como assado. Da mesma forma que apresentaram um fio ectoplasmático, que ora era de algodão, ora era de crepe, ou de gaze ou que ainda poderá ser identificado, a mesma acusação poderia ter sido feita a Rizzini caso trouxesse a roupa rasgada da Otília… Os médicos… Quantos se pronunciaram a respeito? Todos firmaram documento em cartório negando ter visto a Otília ter a sua roupa rasgada? E por que negariam isso, mesmo se fosse mentira, depois de todos os elogios que receberam dos repórteres? Essa é mais uma daquelas que ficará no “acredite se quiser”.
    .
    CONFRATERNIZAÇÃO? Olha, por acaso já não viu o Nosso Guia Mulla se confraternizando com tudo quanto é político adversário, mensaleiro, aloprado, corruto, etc e tal nos palanques e diante das câmeras? Que disse ele do Collor e do Sarney antes de ambos se tornarem seus aliados de agora? A “confraternização” final era só uma jogada protocolar. Valia tanto quanto uma moeda de 2 centavos.
    .
    Quanto a estar macomunado… que tal perguntar ao Luciano dos Anjos (procure na internet por Grupo dos 8) e tirar as dúvidas com ele antes que bata com as dez?

  43. Marcos Arduin Diz:

    É grupo dos oito – acho que tem algum bug aqui no seu blog que faz o número oito virar uma carinha sorridente.

  44. Vitor Diz:

    No próprio livro tem o depoimento de um médico chamado Calvo que participou da sessão e ele disse que não presenciou o episódio da rasgação da roupa. O Elias Barbosa, outro médico presente, já confirmou por email que NÃO acompanhou esse suposto episódio também. O Rizzini FRAUDOU essa história. ELE FOI PEGO NO ATO.

    E já falei com Luciano dos Anjos por email.

    Caro Luciano,

    escrevo para lhe perguntar sobre a Irmã Josefa. Com que idade ela teria dado à luz Otília? E qual era, afinal de constas, sua nacionalidade? Alemã ou italiana? Você possui cópia de documentos que demonstrem ambas essas coisas?

    Um abraço,
    Vitor


    RESPOSTA:

    Prezado Vitor Moura.

    O Vital já me escreveu mais de uma vez sobre as materializações de Uberaba.
    Não posso por enquanto tratar de outro assunto que não seja a 4ª edição do Eu Sou Camille Desmoulins e do lançamento de O Verdadeiro André Luiz, a que me dedico de 5 da manhã à meia-noite, todos os dias.
    Há que esperar muito, tanto mais que minha biblioteca e meus arquivos estão em meu outro apartamento.
    Abraço cordial –


    LUCIANO DOS ANJOS

    Ele fugiu de responder. Pouco resta a ser dito depois disso.

  45. Gilberto Diz:

    Marcos, nem o caso Otília é um “acredite se quiser”, pois é impossível alguém acreditar naquele evento. Haja vista que NINGUÉM, além de você (em patológico estado de negação) sustenta tal evento. Nem mesmo os envolvidos defendem o caso. Pelo contrário, CONFIRMAM reiteradas vezes a fraude. Caso encerrado. Mas de qualquer forma é sempre divertido sua intervenção, pois nos mostra como a mente de um crente fanático funciona. Isso explica o fenômeno do espiritismo no Brasil e como ele se propaga apesar de todos os embustes e embusteiros de plantão. Você nos fornece rico material de estudo, além de nos ajudar no estudo de padrão de retórica, coisa muito útil em debates com pessoas fanáticas que não apresentam argumentos que não se sustentam. Material valiosíssimo. Obrigado.

  46. Gilberto Diz:

    Desculpem a dupla negativa… Escrevo do meu netbook às pressas.

  47. Roberto Scur Diz:

    Desculpe Marcos,

    Deixe-os com suas convicções. Tudo isto é inútil.
    O médico, o remédio é para os doentes, como asseverou Jesus. Não deite semente no solo pedregoso, árido, infértil. Será desperdício.

    Tive contato ontem graças à um email de uma pessoa que postava aqui, e deixou de fazê-lo, por enquanto pelo menos, e ele, nas suas pesquisas encontrou um vídeo no youtube que eu não conhecia.

    Marcos, dei uma olhada, depois fui no site da menina Akiana, e fiquei maravilhado. Esta é a tônica do mundo renovado que aguarda à todos que se habilitarem a permanecer nele, os brandos e pacíficos, consoante Jesus Cristo.

    Eu já tinha lido o livro do Divaldo Franco “Nova Geração – A Visão Espírita sobre as Crianças Índigo” e lá tinha uma referência à ela e a pintura que ela fez da imagem de Jesus Cristo. Belíssimo, arte pura, refinamento espiritual em cada traço.

    Marcos, me chamou a atenção um quadro que ela pintou com 5 grupos de ursos banhados por um luz do alto. Acesse o site e veja a descrição que ela dá à dois repórteres céticos que foram fazer uma reportagem com ela, achando que ela precisava de tratamento psiquiátrico pois dizer ter contato com Deus, e aí ela, na sua pureza, na sua profundidade, passou-lhes a explicação sobre o quadro que acabara de pintar e que não tinha ainda um título.
    Leia, se quiseres, e veja em qual grupo de “ursos” tu, eu, nossos amigos céticos daqui se enquadram.
    Muito inspirador conhecer pessoas através dos veículos de comunicação modernos que espalham a luz por todos os quadrantes do planeta, testemunhando à todos as belezas da virtude, da moral elevada, do amor.
    Ninguém poderá dizer “eu não sabia…”.

    Assista o vídeo, se já não viu, observe as pinturas, observer a fé nata que acompanhou a menina desde tenra idade (começou pintar aos 4 anos, no site têm todos os quadros) e que nasceu em um lar cético, distante de religões, bíblias, nada de espiritualidade, e que foi brindado com este ser dos mundos superiores com missões de iluminação do nosso planeta, assim como ocorreu com Chico Xavier, Madre Teresa, Ghandi, Kardec, Joana D’Arc, Petitinga, Divaldo, Bezerra, e tantos e quantos outros missionários da paz que se entregaram ao anonimato em entrega plena à Jesus, nosso Modelo e Guia.

    Emocione-se com a história da busca dela pelo modelo para Jesus, em seu quadro “O Príncipe da Paz”. Deixe o Gilberto, o Vitor e seu avatar Carlos, e mais raros outros que aqui postam em luta feroz contra a luz da verdade, a se deblaterarem sofregamente, pois seus ideais são malsãos, não lhes trarão alívio, não lher proporcionarão a paz e um dia, cansados, esgotados, descerão dos altares do orgulho e quedarão-se, genuflexos, agradecidos, envergonhados mas animados com o jorro de esperança que os alcancarão através das mãos misericordiosas de Jesus Cristo.

    O mundo aguarda os que se fizerem dignos do labor cristão da última hora. Não podemos nos consumir na inutilidade desta argumentação inaceitável para os amigos cético. Seguem os links, desculpe a intromissão.

    http://www.youtube.com/watch?v=EvcLC13ZXfc

    http://www.youtube.com/watch?v=-bmzrjECGgY

    https://www.akiane.com/gallery

    Saudações

  48. Vitor Diz:

    Oi, Roberto

    esse vídeo também é muito legal. Assista:
    http://www.youtube.com/watch?v=wuH7vDrAHBE&feature=related
    🙂

  49. Carlos Diz:

    Gilberto,
    .
    Desculpe-me a insistência porém algumas coisas ainda não batem. Adianto que considero a fraude como a explicação mais viável, porém é bom “ouvir” sobretudo procurando entender as razões do outro. Se não há consenso paciência, cada um a seu tempo como dizia o (saudoso ?) Scur.
    .
    Bem, há relatos de que a materialização chegou a caminhar pela sala (pelo menos alguns médicos relatam essa sensação) ou seja, ela estaria fora da jaula. Evidentemente, o cadeado deveria estar aberto. Não vejo como a Otília se preocupar com as cordas que a prendiam, trocar de roupas, abrir o cadeado, etc… e no final ser encontrada no lugar a ela destinado sem nada de anormal por perto. Resumindo, ela tinha de ter ajuda de alguém para, no mínimo, deixar o cadeado aberto. As atas dessas reuniões, que imagino existam em algum lugar, poderiam esclarecer esses aspectos.
    .
    O Marcos sugere que o fenômeno poderia ter sido anímico, com base na afirmativa de WV de que “ali não havia espírito”. Vamos considerar essa hipótese. Nesse caso, a materialização poderia ocorrer fora da jaula. É uma hipótese improvável, certo, porém conceitualmente viável. Evidentemente que é preciso mostrar que uma projeção mental pode tomar uma forma humana, o que certamente (até onde sei) é pura especulação. No entanto, essa é a hipótese que acomoda melhor as convicções dele e, nesse aspecto, não há o que contradizer.
    .
    O que o Marcos exagera, na minha opinião, é desacreditar completamente o trabalho dos repórteres. Em pelo menos dois fatos eles tinham razão. Se o fenômeno é anímico, é evidente que a declaração da Otília dizendo que a Josefa foi sua mãe é fruto da imaginação. Da mesma forma, o sotaque forçado da materialização é uma criação da médium, que certamente não tinha as informações completas da Josefa. Os repórteres foram corretos ao apontar a inconsistência nesses casos, na minha opinião.
    .
    Tenho ainda curiosidade em saber quando o VW percebeu que “não havia espírito em Otília”. Pode parecer bobagem, mas é importante para entender a sequência de eventos depois da publicação das matérias no Cruzeiro.

  50. Marcos Arduin Diz:

    Bem, Vitor, sobre a roupa rasgada, relendo o texto do livro, notei que o Alberto Calvo disse estar EM OUTRO APOSENTO e por isso não viu o incidente da roupa rasgada. Você tem aí o email do Elias Barbosa? Poderia me repassá-lo por favor? O que eu gostaria é que ele dissesse de forma taxativa:
    _ Fiquei junto da médium o tempo todo e NÃO VI repórter algum tocar nela depois da sessão.
    Do jeito que está colocado, tanto um, como o outro, NÃO VIRAM porque não estariam perto. Gostaria de algo mais incisivo, como uma clara NEGATIVA do incidente e não a ambiguidade de “não acompanhei esse caso”. O Calvo disse no programa que os companheiros comentaram o incidente. Falta achar algum que tenha testemunhado…

  51. Marcos Arduin Diz:

    Giberto disse: Marcos, nem o caso Otília é um “acredite se quiser”, pois é impossível alguém acreditar naquele evento. Haja vista que NINGUÉM, além de você (em patológico estado de negação) sustenta tal evento. Nem mesmo os envolvidos defendem o caso. Pelo contrário, CONFIRMAM reiteradas vezes a fraude.

    – Desculpe-me, Giberto, mas até agora não soube de NENHUM dos envolvidos que CONFIRMASSE ter sido fraude o ocorrido lá em Uberaba. Até agora vocês não me apresentaram isso. Não vi qualquer declaração taxativa tipo:

    _ Em dado momento, surpreendemos a médium em fraude assim, assado, frito e cozido, de forma que pudemos decifrar tudo o que ela havia feito anteriormente, quando acreditávamos serem fenômenos reais, etc e tal.

    Até agora você só me apresentaram o Waldo, que não diz nem sim, nem não, nem talvez, nem nada de claro e preciso.

    Giberto disse: Caso encerrado. Mas de qualquer forma é sempre divertido sua intervenção, pois nos mostra como a mente de um crente fanático funciona.

    – Não sei se sou um crente fanático, pois eu não me lembro de dizer que creio piamente que o caso em questão foi 100% autêntico. O estou considerando é a INSUFICIÊNCIA do que querem apresentar como prova de que foi tudo fraude.

    Giberto disse: Isso explica o fenômeno do espiritismo no Brasil e como ele se propaga apesar de todos os embustes e embusteiros de plantão.

    – Em matéria de embustes e embusteiros, perdemos feio para a Universal e para as outras igrejas neopentelhocostais e olha que elas crescem muito mais do que o Espiritismo e em bem menos tempo…

    Giberto disse: Você nos fornece rico material de estudo, além de nos ajudar no estudo de padrão de retórica, coisa muito útil em debates com pessoas fanáticas que não apresentam argumentos que não se sustentam. Material valiosíssimo. Obrigado.

    – Da nada. Sinto-me feliz por ter sido útil.

  52. Vitor Diz:

    O Calvo disse que não sabe quem falou para ele sobre a rasgação de roupa, e que não deu maior importância. Não está vendo que ele está mentindo descaradamente, Marcos? Se tal episódio tivesse acontecido da forma descrita, ia ser um escândalo!Imagine, rasgar a roupa da Otília, ou, pior ainda, do Chico! Todo mundo ia ficar sabendo! Quanto mais estando logo na sala ao lado!

    Quanto ao Elias Barbosa…

    O senhor esteva presente na ocasião onde Rizzini sustenta que os repórteres violentaram a médium rasgando sua roupa? Se sim, poderia explicar como isto se deu? Em que momento foi?
    .
    Não estava presente quando tal fato poderia ter ocorrido.

    Nem ele, nem ninguem. Simplesmente porque tal ‘fato’ jamais ocorreu.

  53. Vitor Diz:

    Até agora você só me apresentaram o Waldo, que não diz nem sim, nem não, nem talvez, nem nada de claro e preciso.

    O Waldo claramente disse que a médium já fraudava antes, desde a época da revista Fatos e Fotos. Ouça ele próprio falando aqui:

    http://www.4shared.com/audio/HVT0_XiA/WaldoVieira20081204.html

    Está entre 28s e 32s: “Ela começou a piorar foi justamente na revista Fatos e Fotos“.

    Assim, segundo o Waldo, ela mentiu quando disse que só começou a fraudar em 1965. Ela já fraudava desde antes do episódio com o Chico.

  54. Marcos Arduin Diz:

    Roberto, agradeço suas palavras, mas quero que saiba que não estou aqui para mudar convicções de ninguém. Desejo apenas instruir-me, tomando conhecimento e analisando argumentos contraditórios ao que eu penso. Assim aprendemos muito mais do que lendo só os “oba-oba” de plantão.
    .
    Para o Vitor & Cia Bela, o mais fundamental de tudo é que Emmanuel não existiu como Públio Lêntulo, que Chico o não materializou (não se pode materializar um espírito que não existe), etc e tal. Para mim, o importante é o que Emmanuel disse em outros livros que apresentavam ensinamentos morais aproveitáveis. Se falou besteira em outros mais antigos, ao menos pode-se dizer que progrediu ao longo do tempo…
    .
    Eu li mais de 50 obras cristãs anti-espíritas, pois meu desejo era saber se os argumentos apresentados pelos contrários ao Espiritismo tinham consistência. Já vi que não tinham e isso me deixa mais satisfeito. É como aqui neste caso em particular, onde os argumentos mais consistentes são de uma fonte dúbia e não confiável. Mas cada qual tem suas razões para confiar nisto ou naquilo.

  55. Marcos Arduin Diz:

    Ficou pior a emenda, Vitor:
    Se ele SABIA que ela era uma farsante, por que quis trabalhar com ela? Ele advertiu os outros colegas? Ele, que se apresentava tão científico, bolou experimentos cujos controles a médium desconheceria e assim fraudaria sem saber que estava sendo fiscalizada?
    .
    Ou será que ele acreditava que ela era uma médium autêntica, mas dada a fraudes para “tapar os buracos” quando os fenômenos não aconteciam (já que queria ser paga por eles)? Não sei quanto a você, nem quanto ao Waldo, mas no meu caso eu ficaria mil vezes mais prevenido se tivesse uma desconfiança assim.

  56. Marcos Arduin Diz:

    Opa! Aconteceu de novo de eu mandar antes de terminar.
    Mas como você pode ver pelo que o Waldo disse, ELA PRODUZIA ECTOPLASMA PELO MENOS. E melhor ainda foi quando ele confirmou que os repórteres estavam MAL INTENCIONADOS desde o início que o que queriam era vender revista, como eu já tenho dito desde o início.

  57. Marcos Arduin Diz:

    Do jeito que o Calvo falou, Vitor, foram comentários de que os repórteres eram tão incrédulos que até rasgaram a roupa da médium. Se eles não pareciam estar dando tanta importância a isso na ocasião (mais um ponto a favor da médium: rasgaram a roupa e nada encontraram) pois achavam que isso lhes seria favorável em solidificar a crença dos repórteres na veracidade do fenômeno. Só depois foram saber que as intenções dos repórteres eram muito outras…
    .
    Quanto ao Elias, mais outro inconclusivo:
    _ O senhor estava presente quando rasgaram a roupa da médium?
    _ Não, não estava.
    Vitor, eu quero algum dos médicos aí que diga claramente:
    _ Estive junto da médium o tempo todo e NÃO VI NINGUÉM RASGAR A ROUPA DELA.
    Querer concluir que o incidente não ocorreu porque houve quem não o houvesse testemunhado não ajuda muito.
    .
    Quanto ao Chico, Rizzini diz que rasgaram os bolsos dele, tal o desejo de acharem alguma roupa escondida lá. Mas como esse autor diz a respeito disso e da revista policialesca no ambiente:
    _ Até aí não vai censura.
    Não vai mesmo: quanto mais severa, mais claro que eles não se deixaram enganar, nem nada. Mas mesmo assim não acharam fraude alguma no decorrer do experimento. Só foram achar nas manchetes seguintes. Uma pena.

  58. Marcos Arduin Diz:

    Carlos, neste áudio mesmo que o Vitor postou acima, o Waldo declara que a médium produzia ectoplasma, ou no dizer dele, ela era “energética” e tão energética que até fez os repórteres chorarem, mas passando o impacto do momento, voltaram fazer o que tinham mente desde o início: vender revista. E para a revista ser bem vendida, o negócio é apresentar um baita escândalo.
    .
    O que está nebuloso para mim é se Waldo concluiu que a médium produzia uma Josefa e um Veloso fraudulentos na ocasião (e por que não denunciou isso?) e se chegou a essa conclusão bem posteriormente, o que me parece ser o caso.
    .
    O meu descrédito quanto aos repórteres segue o mesmo método de desabono aplicado à Otília. Esta aí era uma mulher pobre e anarfa, com muito poucas chances de vencer na vida nessas condições, mas que tinha um trunfo espetacular: a capacidade de fazer materializar fantasmas.
    Mesmo advertida de que as coisas não deveriam ser usadas assim, ela tentava ganhar dinheiro com isso. Só que como o médium não tem controle sobre os fenômenos, como a coisa não acontecia sempre, e ela precisava de grana, o jeito era improvisar fraudes. Finalmente pega em flagrante, não teve mais jeito. Esse flagrante é o trunfo usado para NEGAR TODOS OS ANTERIORES. Se ficou provado que ela fraudou uma vez, então ela fraudou sempre.
    É o mesmo critério que uso com os repórteres: se eles mentiram uma ou duas vezes, por que não teriam mentido em tudo? Vou ter de refazer todos os passos deles (impossível) para achar a verdade? Por isso não acho suficiente o trabalho deles para eu descer do muro em favor da tese da fraude geral e irrestrita.

  59. Carlos Diz:

    Marcos,
    .
    Seus comentários são ponderados. É obvio que o Cruzeiro viu uma oportunidade ímpar para vender a revista, logo as matérias tinhas mesmo que chamar a atenção do público. Nessas circunstâncias, não é surpreendente que alguns fatos possam ter sido exagerados e mesmo algumas informações colocadas de forma imprecisa.
    .
    Um aspecto do seu comentário é de fato de análise bem delicada ou seja, “se ela fraudou então fraudou sempre”. Isso obviamente não se aplica apenas a Otília; a lista médiuns com história similar é longa… Vamos admitir que a mediunidade da Otília alternava entre o real e o imaginário, ou seja, algumas vezes ela era autêntica outras não. Se não podemos assegurar que ela fraudou sempre, como também garantir que esse ou aquele fenômeno foi real ou não?
    .
    A resposta à questão anterior é bem complexa, entrando em jogo convicções pessoais, ideológicas, etc. O comentário do VW afirmando que “ali não havia espírito” obviamente coloca os acreditam na autenticidade do fenômeno em uma “saia justa”, na minha opinião. O caso Otília merece ser estudado a fundo nem que seja por um motivo: aprender com os erros cometidos na “pesquisa” tocada pelo grupo de Uberaba.

  60. Vitor Diz:

    Arduin,
    comentando:

    01 – Ficou pior a emenda, Vitor: Se ele SABIA que ela era uma farsante, por que quis trabalhar com ela?

    Porque ele ainda via nela algo de autêntico.

    02 – Ele advertiu os outros colegas?

    Não sei. Penso que não. Talvez não quisesse criar uma imagem negativa da médium logo no início.

    03 – Ele, que se apresentava tão científico, bolou experimentos cujos controles a médium desconheceria e assim fraudaria sem saber que estava sendo fiscalizada?

    É certo que não. Provavelmente ele quis deixar a médium à vontade para depois ir aumentando os controles, o que exigiria diversas sessões.

    04-Ou será que ele acreditava que ela era uma médium autêntica, mas dada a fraudes para “tapar os buracos” quando os fenômenos não aconteciam (já que queria ser paga por eles)? Não sei quanto a você, nem quanto ao Waldo, mas no meu caso eu ficaria mil vezes mais prevenido se tivesse uma desconfiança assim.

    Mais prevenido, sim, mas não no início. A intenção dele era começar com controles frouxos e depois ir aumentando. Assim me parece.

  61. Vitor Diz:

    05 – Mas como você pode ver pelo que o Waldo disse, ELA PRODUZIA ECTOPLASMA PELO MENOS.

    Na cabeça dele, sim. Mas duvido. Se ele observou isso, é porque foi enganado por ela. Como ele nunca publicou suas pesquisas, não há porque pensarmos que ele não foi enganado.

    06 – E melhor ainda foi quando ele confirmou que os repórteres estavam MAL INTENCIONADOS desde o início que o que queriam era vender revista, como eu já tenho dito desde o início.

    O Waldo ficou ranzinza com os repórteres por causa da publicidade que impediu o curso tranquilo de pesquisas futuras. Mas os repórteres fizeram um trabalho de pesquisa e análise muito bom. Eles não mentiram em um momento sequer. Pelo menos isso não ficou comprovado. Quem mentiu foi Rizzini dizendo que eles tinham rasgado as roupas da Otília…

  62. Vitor Diz:

    07 – Querer concluir que o incidente não ocorreu porque houve quem não o houvesse testemunhado não ajuda muito.

    O incidente NÃO OCORREU. Houve uma foto de confraternização depois da sessão. Vê lá se alguém vai tirar foto de confraternização depois de ter as roupas rasgadas…a história é completamente inverossímel. Ninguém viu, ninguém ficou sabendo, e todo mundo amiguinho posando pra foto depois. Um incidente desses seria um escândalo se tivesse ocorrido. É IMPOSSÍVEL o Elias e o Calvo não terem acompanhado tal incidente se tivesse mesmo ocorrido.

    08 – Quanto ao Chico, Rizzini diz que rasgaram os bolsos dele, tal o desejo de acharem alguma roupa escondida lá.

    E mentiu. Rizzini é mentiroso. Ele era médium também. Não se pode confiar num cara desses. Ele parece até a Florence Marryat de calças.

    09- Mas mesmo assim não acharam fraude alguma no decorrer do experimento. Só foram achar nas manchetes seguintes. Uma pena.

    Acharam fraude sim. O fato de o disco não tocar, quando tocava sempre, depois de um dos repórteres ter dito que colocara um posinho caso alguém fosse mexer na vitrola. Coincidência demais. E isso entre outras fraudes, como seios no Veloso…

  63. Juliano Diz:

    Vitor

    Olá, fazia alguns dias que não entrava aqui. Lendo os comentários acima, faço uma pequena explanação e deixo uma pergunta. Afinal, o Rizzini deixa entender no seu livro que o Chico e o Waldo atuaram diretamente na defesa da pretensa materialização de Uberaba, quando levaram material para o perito em São Paulo que iria contraditar o Carlos Éboli, perito carioca que demonstrou a fraude da materialização. Pergunto: Você sabe se houve esta atuação direta do Chico e do Waldo? Ou foi mais uma das mentiras do Rizzini? Se houve esta atuação direta dos dois, seria interessante para os espíritas, até para desqualificar o depoimento do Waldo, relatar e provar aqui a real existência da mesma. É isto.

  64. Juliano Diz:

    Vitor

    Já disse aqui mais de uma vez. Ou o Chico e Waldo eram duas pessoas sem mediunidade alguma, e que beiram na inocência a imbecilidade, o que eu não acredito. Ou os dois eram dois farsantes, que podiam até estarem bem intencionados, mas no fundo anuiram com a pilantragem toda da Otília para colherem, eles, frutos da publicidade da situação toda, como se valeram. E hoje o Waldo para dar seriedade ao seu Instituto tenta mostrar outra história onde ele na verdade foi uma vítima da situação ocorrida. Linha que eu vejo a mais óbvia. Ou eram dois médiuns legítimos, e nós aqui que dizemos que a fraude de Uberaba foi uma fraude estamos enganados. E o Waldo nos últimos tempos, por razões outras que não sei responder, resolveu até negar o seu passado com o intuito de criticar o espiritismo, o Chico e o processo todo. Também não acredito nesta hipótese. Logicamente não vejo outro caminho. A história do Waldo cai bem na sua linha de atuação dúbia, mas não convence. – Olha, eu não tive culpa, eu queria fazer só as experiências (que experiência cara pálida?), eu via que ela tinha ectoplasma, mas era só, o culpado de tudo foram os outros. Tanto isto é verdade que eu estou aqui dizendo a verdade agora. – Desculpe Vitor, mas esta conversa do Waldo eu não engulo. Se ele estivesse realmente sério, e fosse médium, veria que o chamar os repórteres para o seu consultório iria dar em problema para a experiência. Ainda mais repórteres da revista “O Cruzeiro”, uma revista de circulação popular na época. E que a presença dos mesmos teria uma grande possibilidade de dar no que deu.

  65. Vitor Diz:

    Você sabe se houve esta atuação direta do Chico e do Waldo? Ou foi mais uma das mentiras do Rizzini?

    É quase certo que é mais uma das mentiras de Rizzini. Pelo menos no tocante a Waldo. Ele mente muito. Quer ver? Jorge Rizzini, no livro “Otília Diogo e a Materialização de Uberaba”, explica que o motivo da fuga do Chico e do Waldo foi devido a ameaças de morte dirigidas a eles. Eis um trecho do escrito de Rizzini:

    “Ora, a campanha violenta de “O Cruzeiro” contra o Espiritismo, tomando o caminho da agressão, despertou o ódio de fanáticos religiosos, ? opositores da nossa Doutrina, os quais remeteram cartas anônimas a Francisco Cândido Xavier e Waldo Vieira, ameaçando-os, inclusive, de morte!
    Mas, o perigo se agravou, quando chegou à Uberaba um jipe trazendo placa da Guanabara e com cinco indivíduos dentro, todos mal encarados. Saltaram à porta da Comunhão Espírita Cristã de Uberaba, perguntaram por Chico e Waldo, misturaram-se ao povo.
    [Parece que uma crise de paranóia baixou sobre o articulista…]
    Avisados a tempo, Francisco Cândido Xavier e Waldo Vieira entraram em um carro, pediram proteção à polícia e se resguardaram durante vários dias, em uma fazenda.”

    Essa é a versão do Rizzini. Muitos anos depois dessa informação de Rizzini, Waldo Vieira deu testemunho sobre o motivo da “fuga” dele e de Chico para uma fazenda. No relato disponibilizado em http://obraspsicografadas.haaan.com/2010/waldo-vieira-responde-a-dvidas-sobre-fraudes-de-chico-xavier-e-otlia-diogo/, vê-se que não se fala coisa alguma de “maus encarados” acossando os médiuns. Eles fugiram apenas para escapar do escândalo da imprensa. São depoimentos díspares, o de Waldo e o de Rizzini. Então, como confiar no que o Rizzini diz?

  66. Juliano Diz:

    Vitor

    Assisti novamente o relato do Waldo. Lamento dizer, mas não fecha o que ele diz com os fatos que se tem. Vamos pensar um pouco. Segundo o relato do Waldo, a “materialização” teria ocorrido a primeira vez quando da presença dos repórteres do Cruzeiro. E tal situação não é verdadeira. A Otília já tinha se “materializado” antes. Numa foto aparecem o Waldo, o Chico, a Otília “materializada” e o tal do Peixotinho, em tese, este expelindo ectoplasma, numa experiência anterior a da acompanhada pelos repórteres do Cruzeiro. Em outra foto, desta experiência, aparece o Waldo por fora das grades, ao que parece clamando, e a Otília dentro das grades, ao que parece expelindo o tal ectoplasma. Em tese, eles (Chico e Waldo) eram sensitivos, então, nada mais lógico que quando desta experiência eles como sensitivos já verem que a “materialização” era fajuta. Pois se se dizem sensitivos. A coisa toda estava ocorrendo no escritório do Waldo. Nada mais óbvio que notassem a coisa toda. O Chico em tese não via espírito a toda hora? Então, eles vendo que a coisa era fajuta, podia até a Otília ter certos fenômenos, mas longe de ser materialização, eles se tivessem seriedade no processo iriam aceitar se expor na presença de repórteres céticos de uma revista sabidamente popular, para acompanhar uma experiência de materialização que era fajuta? Que interesse haveria nisto? Não tem lógica.
    Outra coisa, quando saiu o livro do Rizzini, até gostaria de saber que ano foi. Se não verdadeiro os argumentos deste, e eu acho que muitos não são verdadeiros, mas alguns devem ser, sobre o Waldo e o Chico terem atuado diretamente na tinha que desmentir o dito no livro. Não achas? Dizer o que ele disse no vídeo. Estamos fora e o relatado pelo Rizzini sobre a minha participação e a do Chico é mentira! Não, ele ficou quieto. Por quê os dois ficaram em silêncio sobre tal situação? No mínimo o livro eles leram. O Rizzini fala inclusive no livro que quando o Carlos Éboli os procurou eles estavam indo ou no “hall” do apartamento do Waldo. Muito estranho a coisa toda. E falo isto, pois acho que o Waldo diz a verdade que lhe interessa, e só. Quer tirar o dele da reta. É isto.

  67. Vitor Diz:

    Juliano,
    comentando:

    01 – Segundo o relato do Waldo, a “materialização” teria ocorrido a primeira vez quando da presença dos repórteres do Cruzeiro.

    Onde ele disse isso? Quais as palavras exatas? Que eu saibba ele próprio disse ter se mostrado duvidoso dos fenômenos quando saiu a revista Fatos e Fotos.

    02 – Numa foto aparecem o Waldo, o Chico, a Otília “materializada” e o tal do Peixotinho, em tese, este expelindo ectoplasma, numa experiência anterior a da acompanhada pelos repórteres do Cruzeiro

    Que foto é essa com Peixotinho? Não seria o Feitosa? Peixotinho morreu em 16 de junho de 1966, com 61 anos. Duvido que em 1964 ainda estivesse em atividade de efeitos físicos.

    03 – Em tese, eles (Chico e Waldo) eram sensitivos, então, nada mais lógico que quando desta experiência eles como sensitivos já verem que a “materialização” era fajuta. Pois se se dizem sensitivos.

    Para mim nem o Waldo nem o Chico tinham paranormalidade alguma, embora seja possível que eles realmente acreditassem possuí-la.
    .
    04 – Por quê os dois ficaram em silêncio sobre tal situação? No mínimo o livro eles leram.

    Eu tenho minhas dúvidas que o Waldo tenha lido o livro. O Chico pouco me importa se leu ou não. O Waldo já seria mais interessante tirar essa dúvida.

  68. Juliano Diz:

    01 – Do relato do Waldo no vídeo intui-se que a primeira experiência de pretensa “materialização” da Otília na presença dele foi quando da presença dos repórteres do “O Cruzeiro”. Dá uma olhada com cuidado no vídeo.

    02- Que seja o tal Feitosa. O Peixotinho me veio na cabeça na hora. Mas você sabe de qual foto estou falando. Aquela foto não é de quem achava estar diante de uma fraude.

    03 – Penso igual a você.

    04 – Pelo pouco que eu conheço do Waldo, eu acho que ele leu sim o livro. Ele não ia passar sem pelo menos saber o que estavam falando do processo todo, e ainda mais com o nome dele envolvido.

    Obs: A propósito, volto a te perguntar. Que ano foi lançado o livro do Rizzini que busca defender a tese de que não houve fraude em Uberaba? Vi o livro na internet, mas consta o ano da sua publicação.

    Vou sair agora, até mais.

  69. Marcos Arduin Diz:

    Juliano, o livro do Rizzini foi publicado em 1964, no mesmo ano em que ocorreu os entreveros. E tanto quanto eu saiba, nenhum dos médicos, ou o Chico ou o Waldo vieram a público desmentir o que o Vitor chama de mentiras do Rizzini. Estranho isso…
    .
    Quanto ao Waldo de hoje, ao falar deste caso da Otília, parece mais o cara que sai fugido do chiqueiro com um porco nas costas e ao se deparar com o dono apontando uma arma para ele, sai com essa:
    _ Mas o que esse porco está fazendo aí nas minhas costas! Tire esse bicho de cima de mim!
    .
    Pois é, meu caro. Quando mais o Waldo fala, mais enrolado fica. Por isso mesmo eu cobro uma posição: as materializações em Uberaba, todas elas, eram fajutas? Sim ou não? Se sim, COMO FICOU SABENDO DISSO? Seria tão simples ele dizer: pegamos a dita cuja em fraude assim, assado, frito ou cozido _ com base nessa descoberta, verificamos que ela poderia ter feito a mesma fraude em TODOS os experimentos anteriores. Mas nada! Ele parece falar como se o ectoplasma produzido não pudesse produzir o fenômeno da materialização. Uma pena.
    .
    O Vitor falou de email do tal Elias Barbosa. Se o tem, será que desse aí se conseguiria algo mais consistente?

  70. Marcos Arduin Diz:

    Carlos, apesar de o Vitor defender os repórteres do Cruzeiro afirmando que não mentiram, eles MENTIRAM sim e não apenas exageraram os fatos. A prova definitiva disso é quando publicaram a reportagem com o depoimento do Edivino Venturelli, que disse que o então marido da Otília a encontrara na zona do meretrício. O tal Edivino fez firmar um documento em cartório, onde nega ter dito tal coisa. Provavelmente o Vitor dirá que Rizzini trouxe um documento falsificado… Afinal ele também é um fanático!
    .
    Por isso mesmo que se tenta cercar o médium e eliminar as possibilidades de ele fraudar. É o que os pesquisadores mediúnicos fizeram no passado e na ocasião. Quando os repórteres perguntaram:
    _ Mas cadê a jaula que estava aqui?
    A resposta foi:
    _ Nós a removemos, pois VARIAMOS os métodos de controle para que a médium “não se adapte a eles”.
    .
    A declaração do Waldo não tem o menor valor pois ele não explica o que quer dizer com isso. E nem como chegou a essa conclusão. Se o que ele quer dizer limita-se aos malabarismos terminológicos de campos bioplásmicos, paraenergéticos, holos, paras e metas, etc e tal, então não temos explicação alguma.

  71. Marcos Arduin Diz:

    Vitor escreveu: Porque ele ainda via nela algo de autêntico.
    – Via o que? Se sabia que era dada a fraudes, então já deveria ter começado com os dois pés atrás. Era o que eu faria.

    Vitor escreveu: Não sei. Penso que não. Talvez não quisesse criar uma imagem negativa da médium logo no início.
    – Começou muito mal. Não sei o quanto os colegas dele eram versados em Espiritismo e na fenomenologia de materialização, mas NO MÍNIMO ele deveria ter partilhado essa informação, já que pretendiam fazer a pesquisa. Hoje comprei um livro de Dawkings (O maior espetáculo do Mundo) sobre as provas da evolução. Mas um lance é que ele conta sobre um experimento, onde pessoas foram instruídas a prestar atenção num grupo de jogadores em círculo, onde eles batiam a bola uma ou duas vezes no chão enquanto esta era repassada a outro jogador. As testemunhas prestaram muita atenção e no final deram números próximos de quantas quicadas a bola deu. Mas este NÃO ERA O VERDADEIRO TESTE. O teste foi a pergunta feita:
    _ E quantos de vocês viram o gorila?
    _ Mas que gorila?
    Foi então passado o vídeo do teste, de 25 segundos e por 9 segundos apareceu alguém vestido de gorila, atravessando no meio dos jogadores e gesticulando para a câmera. E NENHUMA das testemunhas o viram, pois estavam atentas para a bola para contar quantas vezes ela quicava. É assim que muitos mágicos fazem os seus truques.
    Pois muito bem, o Waldo deveria ter instruído os seus colegas de que a médium era dada a fraudes e daí eles deveriam ficar atentos a qualquer coisa que ela pudesse fazer de estranho.
    .
    Vitor escreveu: É certo que não. Provavelmente ele quis deixar a médium à vontade para depois ir aumentando os controles, o que exigiria diversas sessões.
    – A médium aparece enjaulada, algemada, presa a correias afiveladas… Muito sutis esses controles não acha? Qualquer médium ficaria incomodado com tal nível de desconfiança. Eu, no início, faria algo bem simples: arrumaria uma cadeira estofada, daquelas que afundam bem quando a gente senta nela. Na parte debaixo do assento amarraria um fio de linha da cor do chão. Quando a sessão começasse, esticaria o fio e o prenderia em algum objeto leve. Se a médium se levantasse para se disfarçar de materialização, obviamente o fio se deslocaria e arrastaria o objeto. E a fraude estaria denunciada, sem precisar de jaula, correias, cadeados ou algemas…

    Vitor escreveu: Mais prevenido, sim, mas não no início. A intenção dele era começar com controles frouxos e depois ir aumentando. Assim me parece.
    – Pergunte a ele. Se bem que ao que parece, nunca dá uma resposta inteira. No meu caso eu começaria com o controle que sugeri logo de cara, pois a médium nem ficaria sabendo dele.
    .
    Vitor escreveu: Na cabeça dele, sim. Mas duvido. Se ele observou isso, é porque foi enganado por ela. Como ele nunca publicou suas pesquisas, não há porque pensarmos que ele não foi enganado.
    – Ué? Nas fotos fornecidas aos repórteres, vê-se a médium atada dentro da jaula e um “pano” saindo da sua boca e ouvido, crescendo e estofando-se. Como ela teria feito isso se não foi ectoplasma? O Éboli faz toda uma análise estranha para indicar suposta fraude, mas eu, vendo aquele pano daquele jeito, só posso conceber um jeito de ser um pano: ele ter sido rasgado, encaixado na grade e costurado em seguida. Agora como é que a médium fez isso sem ninguém perceber?
    .
    Vitor escreveu: O Waldo ficou ranzinza com os repórteres por causa da publicidade que impediu o curso tranquilo de pesquisas futuras. Mas os repórteres fizeram um trabalho de pesquisa e análise muito bom. Eles não mentiram em um momento sequer. Pelo menos isso não ficou comprovado. Quem mentiu foi Rizzini dizendo que eles tinham rasgado as roupas da Otília…
    – Ah é? NÃO MENTIRAM NEM UM MOMENTO SEQUER? Nem quando disseram que o Edivino Venturelli, amigo do Diogo, disse que este achara a Otília na zona do meretrício? Rizzini apresentou aos repórteres um documento firmado em cartório onde o tal Edivino afirma que nunca dissera tal coisa… E os repórteres tentaram se safar dizendo que um documento datilografado não valia… É mole?
    .
    Vitor escreveu: O incidente NÃO OCORREU. Houve uma foto de confraternização depois da sessão. Vê lá se alguém vai tirar foto de confraternização depois de ter as roupas rasgadas…a história é completamente inverossímel.
    – Não acho. Como eu disse, essa confraternização valia uma moeda de 2 centavos. Por que? Simples, os repórteres disseram estar convencidos da realidade do fenômeno. Mesmo tendo rasgado as roupas da Otília, não acharam nada. Então os médicos pensaram que estavam no lucro… Até que as reportagens mostraram a que os repórteres vieram.
    .
    Vitor escreveu: Ninguém viu, ninguém ficou sabendo, e todo mundo amiguinho posando pra foto depois. Um incidente desses seria um escândalo se tivesse ocorrido. É IMPOSSÍVEL o Elias e o Calvo não terem acompanhado tal incidente se tivesse mesmo ocorrido.
    – Não sou versado em juridiquês, então vou chamar de testemunha útil e testemunha inútil. Digamos assim que haja um acidente num cruzamento, onde um carro atropela um pedestre em cima da faixa. Fica uma discussão sobre quem tem razão. Uma testemunha que também estava junto à faixa declara ter visto o motorista do carro olhando para o sinal voltado para a rua transversal e assim que deu o amarelo, ele engatou a marcha e avançou antes que o verde fosse aberto para ele. Esta é uma testemunha ÚTIL. Já outro motorista, que passava pelo cruzamento, estava olhando para a frente ao ouvir um baque e a gritaria, olhou para o retrovisor e viu alguém caído na faixa. Interrogado a respeito:
    _ Você estava na via em questão?
    _ Sim.
    _ Na hora em que ocorreu o acidente?
    _ Sim.
    _ Como ele ocorreu?
    _ Olha… eu não sei dizer, pois quando olhei no retrovisor, o cara já tava caído no chão.
    Essa é uma testemunha INÚTIL, pois ela NÃO VIU o que aconteceu, embora estivesse presente no lugar e hora. Os dois que falaram aqui disseram que não viram o caso da roupa ser rasgada porque NÃO ESTAVAM junto à médium quando supostamente o caso teria ocorrido. Está faltando então me apresentar uma testemunha útil, ou seja, algum dos médicos que estivesse ali junto dela para dizer se a roupa foi rasgada ou não… Quanto à negativa dos repórteres, ela não é sem interesse: além e ficar muito antipático para eles, comprometeria o que foi dito que suspeitavam que a Otília levasse o material da fraude escondido sob a saia, onde não foi permitida uma revista por “estar menstruada”… Com a roupa rasgada e as roupas de baixo expostas sem nada de excepcional, perdia-se esse argumento. Entendeu?
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    Vitor escreveu: E mentiu. Rizzini é mentiroso. Ele era médium também. Não se pode confiar num cara desses. Ele parece até a Florence Marryat de calças.
    – Seu critério é bem definido: se é médium não se pode confiar. Até parece o Turrato (Luiz Roberto Turrati) falando: _ Rizzini? Um espírita? Ah! Vamos estudar sério, gente?
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    Vitor escreveu: Acharam fraude sim. O fato de o disco não tocar, quando tocava sempre, depois de um dos repórteres ter dito que colocara um posinho caso alguém fosse mexer na vitrola. Coincidência demais. E isso entre outras fraudes, como seios no Veloso…
    – Quem foi que saiu com essa de que o disco tocava SEMPRE? E que descuido do cara em colocar o pozinho à vista justo de quem supostamente deveria fazer o disco tocar… Não deveriam ter combinado alguma distração antes?
    As mamas do Veloso? A ÚNICA FOTO que há disso mostra apenas UMA mama mal posicionada. Cadê a outra? Como já perguntei: é uma amazona canhota o cara? E como já mostrei: a cara do Veloso e da Otília NÃO COMBINAM. A fraude está bem mais complicada…

  72. Vitor Diz:

    Oi, Arduin

    comentando:

    01 – A prova definitiva disso é quando publicaram a reportagem com o depoimento do Edivino Venturelli, que disse que o então marido da Otília a encontrara na zona do meretrício. O tal Edivino fez firmar um documento em cartório, onde nega ter dito tal coisa. Provavelmente o Vitor dirá que Rizzini trouxe um documento falsificado… Afinal ele também é um fanático!

    Prova definitiva? Duas possibilidades:

    a) O documento é falso. Se até aquele vidente do Jucelino Nóbrega conseguia falsificar as suas cartas premonitórias (também com registros ‘oficiais’), e isso na época de hoje, por que o Rizzini não podia falsificar naquela época?

    b) O documento pode ser verdadeiro, mas o Rizzini pagou ao Edivino para mudar seu depoimento.

    Temos duas possibilidades perfeitamente plausíveis. Sendo assim, cadê a prova que os repórteres mentiram? Não tem. E sendo uma analfabeta, como você acha que a Otília pagava as contas? No que ela trabalhava? Acho bem provável que ela trabalhasse como meretriz sim.

    E não sei se você viu no outro tópico, mas o processo que o Waldo se referiu era de fajutagem mesmo.

  73. Vitor Diz:

    02 – Seu critério é bem definido: se é médium não se pode confiar. Até parece o Turrato (Luiz Roberto Turrati) falando: _ Rizzini? Um espírita? Ah! Vamos estudar sério, gente?

    Mas Arduin, como você quer que eu acredite num cara que escreve isso no livro dele:

    “Durante nossa campanha para impôr a Verdade, o mundo espiritual inferior, ficou agitado, procurando atingir a família do autor dêste livro. Espíritos de padres invadiram nosso lar e minha espósa foi quem mais sofreu as terríveis influências. Mas, foi ela beneficiada pelas vibrações de Chico Xavier, Waldo Vieira, Spartaco e Luciano dos Anjos e o “clero astral” deixou-nos em paz. Depois de mês de perguições!”

    Dá para levar a sério? Rizzini além de mentiroso era louco. Ou seja: não dá para confiar MESMO.

  74. Vitor Diz:

    03 – Nas fotos fornecidas aos repórteres, vê-se a médium atada dentro da jaula e um “pano” saindo da sua boca e ouvido, crescendo e estofando-se. Como ela teria feito isso se não foi ectoplasma?

    Há ‘n’ maneiras de se fazer isso. Veja a matéria no link http://obraspsicografadas.haaan.com/2010/as-mais-engenhosas-fraudes-de-materializao/

    Veja o caso 4, de Einer Nielsen, ou o caso 5, de Laszlo, ou o caso 2, de Eldred.

  75. Carlos Diz:

    Marcos,
    .
    A impressão que tenho é a de que o WV, na época dos fatos, se achava “o cara” – veja só, um líder convincente, médium respeitado, co-autor de livros com Chico Xavier e empolgado (“minha tarefa é a do esclarecimento” … já refletiu um pouco sobre isso?). Até hoje ele é assim. Resultado, meteu os pés pelas mãos. Confiou excessivamente na Otília e certamente criou uma grande expectativa: imagina, a revista de maior circulação no Brasil iria fazer uma matéria sobre pesquisas de materialização de espíritos sob sua coordenação. Ora, um tema por si só explosivo que, se confirmado, o levaria ao status de um Allan Kardec (no mínimo). E agora o que escutamos: “ela fraudava”, “ela era fajuta”, “ali não havia espírito”… ou seja, ela foi a vilã, e ele ainda se auto-justifica dizendo “mas ela tinha ectoplasma”!
    .
    Os repórteres podem ter mentido, como você afirma. Tudo bem… mas você acha realmente que isso agora faz alguma diferença?

  76. Vitor Diz:

    04 – Quem foi que saiu com essa de que o disco tocava SEMPRE?

    O próprio Elias Barbosa confirmou por email que era normal a vitrola tocar nas sessões.

  77. Juliano Diz:

    Boa noite a todos.

    Marcos
    Antes de mais nada obrigado pela informação do ano do livro do Rizzini. Informação que só ratifica que o Waldo estava envolvido com a coisa toda até a cabeça. Se não estivesse vinha a público e desmentia o Rizzini. Ainda sobre o Waldo Vieira, eu concordo contigo em letra, número e grau. Realmente a história dele é muito mal contada. E a declaração dele, como foi feita e nos termos que foi feita, pra mim não tem validade alguma. E se enquadra muito bem no exemplo que destes do ladrão de porco pego em flagrante que desconhece do porco nas costas, ou tenta justificar o injustificável com o argumento fajuto: ahhh colocaram este porco maldosamente nas minhas costas!!! Eu não tenho culpa de nada!!! A culpa é só de quem colocou!!! Vitor, não dá pra defender o Waldo. Pensa bem nesta tua defesa dele.
    É isto.

  78. Marcos Arduin Diz:

    Vitor escreveu: Prova definitiva? Duas possibilidades:

    a) O documento é falso. Se até aquele vidente do Jucelino Nóbrega conseguia falsificar as suas cartas premonitórias (também com registros ‘oficiais’), e isso na época de hoje, por que o Rizzini não podia falsificar naquela época?
    – Ô Vitor! Muito fácil de os repórteres tirarem essa dúvida:
    _ Dê-nos o documento ou deixe-nos fotografá-lo. Vamos lá no cartório saber se realmente ele está registrado lá. E depois vamos ver se há outros documentos com firma reconhecida do Edivino e aí vamos confrontar para saber se o documento registrado não foi uma falsificação.
    Se o Rizzini fez tudo certo, então não teria o que temer.
    .
    b) O documento pode ser verdadeiro, mas o Rizzini pagou ao Edivino para mudar seu depoimento.
    Vitor, deixe-me lhe contar uma coisa. Contatei o autor do livro Roberto Carlos em Detalhes para saber se ele tinha gravado o depoimento do recentemente falecido Paulinho Machado de Carvalho, no qual ele confessava uma malfeitoria. E o autor confirmou que sim, pois jamais iria colocar uma coisa daquelas se não tivesse a confissão gravada.
    Então você quer me convencer de que os repórteres foram entrevistar pessoas que comprometessem a validade da Otília servindo-se só de lápis e bloco de papel? Imagine se eles iam deixar uma revelação dessas sem um registro gravado. Até os médicos, que não eram repórteres, gravaram a sessão e as declarações que foram dadas…
    .
    Vitor escreveu: Temos duas possibilidades perfeitamente plausíveis. Sendo assim, cadê a prova que os repórteres mentiram? Não tem.
    – Perfeitamente plausíveis e PERFEITAMENTE VERIFICÁVEIS, ao menos a primeira. Já a segunda, se os tão bons repórteres honestos e sinceros segundo você fizeram um serviço porco… Vitor, sinto muito, mas não adianta: os repórteres só queriam vender revista e voc? sabe que escândalo vende. Por isso MENTIRAM quando as circunstâncias permitiam e achavam que o poderio dos Diários Associados seria o bastante para intimidar que ousasse questioná-los. Mas o Rizzini os peitou e estragou a farsa que montaram, goste você ou não.
    .
    Vitor escreveu: E sendo uma analfabeta, como você acha que a Otília pagava as contas? No que ela trabalhava? Acho bem provável que ela trabalhasse como meretriz sim.
    – Também poderia ter trabalhado como lavadeira, empregada, etc, tal como a minha mãe. Além disso ela fora casada e desquitada havia pouco tempo. Os sinceros e honestos repórteres disseram que ela abandonara vilmente o marido e os filhos. E o “mentiroso” Rizzini apresenta outro documento assinado pelo ex-marido, dizendo que ambos se separaram amigavelmente e que as declarações dos repórteres eram fajutas. Vai dizer que falsificou isso também? Acho gozada a maneira de como você forma suas convicções sobre uma coisa…
    .
    Vitor escreveu: E não sei se você viu no outro tópico, mas o processo que o Waldo se referiu era de fajutagem mesmo.
    – Pena que ele não descreve como foi feita a fajutagem, nem veio a público na época para admiti-la. Como eu já disse: a Otília-Josefa está para o Waldo assim como o porco está para as costas do ladrão. Ele não sabe o que fazer com ela, então fica com essas evasivas. Veja lá o que o Elias Barbosa tem a dizer sobre isso. Dá para me passar o email dele, por favor?

  79. Marcos Arduin Diz:

    Ser NORMAL que a vitrola tocasse não é garantia de que tocasse sempre… E porque ela não tocou, o repórter já foi achando que alguém o vira por o pozinho…
    .
    Quanto a declaração de perseguição do clero astral, deixe-me lhe dizer uma coisa. Eu trabalho num centro que promove atendimento espiritual a pessoas com problemas diversos. Em duas ocasiões dois médiuns distintos deram comunicação em que espíritos nos advertiam para que parássemos com aquilo, pois senão iam fazer, iam acontecer, etc e tal. Deixaram claro serem porta-vozes de lideranças espirituais mal intencionadas.
    Não conheci a pessoa, mas o dirigente de um centro espírita onde um tio meu trabalhou, antes de passar a se dedicar à Casa Transitória Fabiano de Cristo, tinha discussões ferrenhas com espíritos de padres e bispos católicos e teve o seu glacoma agravado por ação deles.
    .
    Não acho, portanto, implausível o que Rizzini descreveu, uma vez que tenho conhecimento de que isso é possível.

  80. Vitor Diz:

    01 – Então você quer me convencer de que os repórteres foram entrevistar pessoas que comprometessem a validade da Otília servindo-se só de lápis e bloco de papel? Imagine se eles iam deixar uma revelação dessas sem um registro gravado. Até os médicos, que não eram repórteres, gravaram a sessão e as declarações que foram dadas…

    Quero te convencer sim. Na reportagem eles dizem que o Edivino estava tímido. Um gravador inibe as pessoas de falar, o próprio Ian Stevenson, ao entrevistar as famílias com crianças que alegam vidas passadas, diz isso como uma das razões de porque a maioria das entrevistas ele não grava. Assim, a falta de uma gravação não é motivo algum para desconfiar dos repórteres. Além disso, por acaso o Rizzini gravou a declaração do Edivino? Também não.

    02 – Pena que ele não descreve como foi feita a fajutagem, nem veio a público na época para admiti-la.

    O que importa é que já foi demonstrado que a fraude era possível. O Elias Barbosa até confirmou que a Otília não foi completamente despida. O email dele peça para o Vital, ele que está conversando com o Elias.

    03 – Ser NORMAL que a vitrola tocasse não é garantia de que tocasse sempre…

    Mas é anormal que não tocasse. É mais um indício de fraude. Enfim, o Waldo já confirmou que era fraude, que não havia espírito algum, que o processo era de fajutagem. É o fim do caso. Não era isso que você queria tanto saber? Já mostrei diversos meios para a fraude também.

    04 – Em duas ocasiões dois médiuns distintos deram comunicação em que espíritos nos advertiam para que parássemos com aquilo, pois senão iam fazer, iam acontecer, etc e tal. Deixaram claro serem porta-vozes de lideranças espirituais mal intencionadas.

    E o que garante que os 2 médiuns não conversaram entre si, combinando contar a mesma história?

    05 – o dirigente de um centro espírita onde um tio meu trabalhou, antes de passar a se dedicar à Casa Transitória Fabiano de Cristo, tinha discussões ferrenhas com espíritos de padres e bispos católicos e teve o seu glacoma agravado por ação deles

    No meu entender, esse dirigente é só mais um maluco ou um cara sem senso crítico algum, acreditando em tudo que lhe dizem.

  81. Marcos Arduin Diz:

    Mas o Rizzini apresentou um documento assinado pelo Edivino e reconhecido em cartório. Os repórteres nem chegaram perto disso… E não poderiam simplesmente ligar o gravador e gravar a conversa sem que o Edivino percebesse? A sua absoluta confiança nos ditos dos repórteres tem embasamento lógico ou é só questão de gosto pessoal?
    .
    A fraude seria possível, muito embora eu já tenha levantado situações aqui que ninguém me explicou ou me contestou.
    .
    Anormal por que? Indício de fraude por que? Quem fazia a vitrola tocar? A própria “Josefa” ia até lá manejar a dita-cuja ou “alguém” (quem?) a fazia tocar durante a sessão? Falta chegar nisso: é preciso tanta coisa para consolidar a tese de fraude, que a única situação que faria isso seria admitir que TODOS lá eram um bando de farsantes…
    .
    O fato de esses médiuns não serem pagos, serem velhos conhecidos da casa e não terem motivo algum para isso, já que não havia nenhum candidato a espírita ali para ser impressionado…
    .
    Gozado como você julga as pessoas tão depressa, sem nem ter os fatos na mão. Tudo bem: é possível que ele tivesse tido um ataque de glaucoma e os espíritos de padres e bispos resolveram aproveitar isso para tentar intimidá-lo. Mas eu mesmo já vi situações parecidas onde trabalho. Um médium dá comunicação de algum espírito que nem sabe que já desencarnou, que sente dores aqui e ali, etc e tal. Doutrinado, vai-se embora. Pouco depois entra uma pessoa em busca de tratamento e relata entre outras coisas que sentia dores assim e assado, COINCIDENTEMENTE AS MESMAS RELATADAS PELO ESPÍRITO DOUTRINADO ANTES, mas que estranhamente já haviam passado logo depois da pessoa chegar ao centro. Meio estranho uma pessoa ser sugestionada sem nem ter tido conhecimento do caso do espírito (nada disso é relatado aos consulentes)…

  82. Vitor Diz:

    Oi, Arduin

    comentando:

    01 – Mas o Rizzini apresentou um documento assinado pelo Edivino e reconhecido em cartório.

    O Jucelino Nóbrega também registrava suas previsões em cartório. E eram fraude.

    02 – Os repórteres nem chegaram perto disso…

    Provavelmente porque não viam necessidade. Mas eles tiraram uma foto do Edivino. Rizzini não. Será que Rizzini esteve mesmo com o Edivino?

    03 – E não poderiam simplesmente ligar o gravador e gravar a conversa sem que o Edivino percebesse?

    Não creio que o tamanho dos gravadores da época permitisse fazer isso às escondidas.

    04 – A sua absoluta confiança nos ditos dos repórteres tem embasamento lógico ou é só questão de gosto pessoal?

    Embasamento lógico.Eles estavam certos. Era fraude.

    05 – A fraude seria possível, muito embora eu já tenha levantado situações aqui que ninguém me explicou ou me contestou.

    Sobre o lance do nariz diferente? Eu não achei diferente. Mas se você achou diferente, nada que um pouco de maquiagem ou uma massinha para modelar o nariz não resolva.

    06 – Anormal por que? Indício de fraude por que? Quem fazia a vitrola tocar? A própria “Josefa” ia até lá manejar a dita-cuja ou “alguém” (quem?) a fazia tocar durante a sessão?

    Era a irmã Josefa que ia lá. Mas sabendo do posinho, resolveu não tocar, para que a Otília não aparecesse com o posinho nas mãos. No livro se lê:

    Uma vitrola e alguns discos também encontravam perto da médium: era para o espírito tocar a música que desejasse.

    07 – Falta chegar nisso: é preciso tanta coisa para consolidar a tese de fraude, que a única situação que faria isso seria admitir que TODOS lá eram um bando de farsantes…

    Como tanta coisa? A Otília talvez pudesse fazer até mesmo tudo sozinha. Com a ajuda de mais um então…

    08 – O fato de esses médiuns não serem pagos, serem velhos conhecidos da casa e não terem motivo algum para isso, já que não havia nenhum candidato a espírita ali para ser impressionado…

    Isso não é garantia de nada. Diziam a mesma coisa do Chico, mas ele fraudava. E muito. Demais, até. De qualquer forma, isso é outro caso que não vale a pena adentrarmos.

    09 – Gozado como você julga as pessoas tão depressa, sem nem ter os fatos na mão. Tudo bem: é possível que ele tivesse tido um ataque de glaucoma e os espíritos de padres e bispos resolveram aproveitar isso para tentar intimidá-lo. Mas eu mesmo já vi situações parecidas onde trabalho. Um médium dá comunicação de algum espírito que nem sabe que já desencarnou, que sente dores aqui e ali, etc e tal. Doutrinado, vai-se embora. Pouco depois entra uma pessoa em busca de tratamento e relata entre outras coisas que sentia dores assim e assado, COINCIDENTEMENTE AS MESMAS RELATADAS PELO ESPÍRITO DOUTRINADO ANTES, mas que estranhamente já haviam passado logo depois da pessoa chegar ao centro. Meio estranho uma pessoa ser sugestionada sem nem ter tido conhecimento do caso do espírito (nada disso é relatado aos consulentes)…

    E o que garante que essa pessoa não estava mancomunada com o médium apenas para impressionar os presentes?

  83. Denise Diz:

    Os feitiços viram-se contra os feiticeiros
    Quem são os impostores?
    Os que se projetam nos outros e tentam rebaixar os superiores ao seu nível de inveja

    Carta de Gerson Monteiro AOS SENHORES
    REDATORES DA REVISTA SUPERINTERESSANTE

    Na carta de 15 de julho de 2010, enviada a essa redação, refutei a reportagem sob o título “Uma Investigação: Chico Xavier”, publicada na edição nº 277 de abril, dessa revista, 2010, na qual taxou o médium Francisco Cândido Xavier de impostor, ao dizer que ele, ao receber cartas dos parentes desencarnados que se comunicavam com seus familiares, mandava primeiramente seus assessores conversarem com as pessoas, anotando informações, datas, nomes etc., para inseri-las no contexto da mensagem do espírito comunicante. Disse também naquela carta, que se Chico recebesse, preliminarmente, todas as informações para mistificar, precisaria ser um prodígio para ler todas elas rapidamente e memorizá-las para inseri-las nas referidas mensagens.

    Porém, uma pergunta que não se cala: como o médium mineiro poderia imitar a caligrafia e as assinaturas dos mortos, a ponto delas serem confirmadas pelo perito em Grafoscopia, Dr. Carlos Augusto Perandréa, conforme relato publicado no livro de sua autoria – A Psicografia à Luz da Grafoscopia (Editora Fé)?

    Além disso: se a Grafoscopia é uma técnica reconhecida e aceita para solucionar questões criminais e para verificação da autenticidade ou a determinação da autoria de um documento, como questionar sua credibilidade, quando se refere à autenticação das psicografias?

    PROVAS CIENTÍFICAS

    No livro citado, o Dr. Perandréa apresenta um trabalho científico inédito no mundo, publicado na Revista Científica Semina da Universidade Estadual de Londrina. O autor prova a comunicação psicográfica comparando

    a letra (padrão) do indivíduo antes e depois da morte, em mensagens mediúnicas (pela psicografia), analisando em laudo técnico e chegando à conclusão de autenticidade gráfica.

    Perandréa é professor da Universidade estadual de Londrina Paraná, Criminólogo, Perito Judiciário em Documentoscopia; Professor Universitário, na Universidade Estadual de Londrina, desde 1972 (Medicina Legal – Identificação Datiloscópica e Grafotécnica – Curso de Direito), e confirma a autoria gráfica de mais de 400 psicografias (mensagem de “Espíritos”) recebidas através do médium Chico Xavier, quando comparadas com a grafia das pessoas enquanto ainda vivas (o que se constituiria também, posteriormente, em uma prova da sobrevivência da consciência humana ao fenômeno da morte física).

    É importante ressaltar que, da análise das 400 psicografias, 398 foram confirmadas por outros peritos da área, ou seja, uma confiabilidade de mais de 99,5%. A autenticidade deste trabalho, além de publicada na Revista Científica da Universidade de Londrina, em 1990, foi igualmente apresentada, em outra oportunidade, em um Congresso Nacional, diante de mais de 500 Profissionais e Peritos da área, sem que houvesse uma única contestação.O método grafoscópico empregado por esse Perito é totalmente aberto a investigações, sendo amplamente utilizado pela Justiça, em casos de âmbito geral, de todo o mundo há muito tempo (tanto para condenar um réu, como para o absolver). A metodologia utilizada por Perandrea é a padrão em Grafoscopia Judiciária, que tem sólido respaldo científico há muitas décadas.

    O CASO ILDA MASCARO SAULLO

    Chico psicografou centenas de cartas consoladoras dirigidas a familiares saudosos, enviadas pelos parentes domiciliados no mais além. Muitas delas, revelando nomes totalmente desconhecidos pelo médium, porém grafadas com a mesma letra dos falecidos.

    Dentre os casos examinados pelo grafotécnico Perandréa, um dos que despertou mais interesse foi o da mensagem psicografada por Chico Xavier no dia 22 de julho de 1978, em italiano (Chico não dominava o idioma Italiano), pelo espírito de Ilda Mascaro Saullo, desencarnada em Roma, em

    20 de dezembro de 1977, dirigida aos seus familiares residentes no Brasil. Nessa altura, é bom esclarecer que o médium mineiro nunca aprendeu a falar e a escrever a língua italiana. Após os exames efetuados com base nos estudos técnico-científicos de grafoscopia pôde, a perícia, comprovar sem dúvidas a sua veracidade, chegando aos seguintes resultados categóricos:

    “A mensagem psicografada por Francisco Cândido Xavier, em 22 de julho de 1978, atribuída a Ilda Mascaro Saullo, contém demonstração fotográfica, em “número” e em “qualidade”, consideráveis e irrefutáveis características de gênese gráfica, suficientes para a revelação e identificação de Ilda Mascaro Saullo como autora da mensagem questionada”.

    SOLICITAÇÃO DE RESPOSTA

    Diante de todos esses evidentes argumentos, aguardo resposta da Direção dessa Revista, para as questões levantadas na presente carta.

    Atenciosamente,

    Gerson Simões Monteiro – Economista – Colunista do JORNAL EXTRA – Diretor Vice-Presidente da RÁDIO RIO DE JANEIRO

  84. Denise Diz:

    P.S. Até hoje não houve resposta
    A mentira dura pouco tempo
    RIP caluniadores

  85. Vitor Diz:

    Denise,

    já houve resposta sim, e deste ‘caluniador’ que vos fala:
    http://obraspsicografadas.haaan.com/2008/uma-anlise-do-caso-ilda-mascaro-saullo/

    A propósito, essa informação de 398 cartas confirmadas É COMPLETAMENTE FALSA. Perandréa só apresentou 1 ÚNICO caso, que eu já analisei no link acima.

    RIP Denise.

  86. Marcos Arduin Diz:

    Afinal como é que esse Jucelino Nóbrega fraudava? Ele registrava 10.000 e tantas previsões vagas, encaixáveis em quaisquer eventos prováveis e depois vinha dizer que já tinha predito a coisa? E no caso em questão aqui, por que que em vez de alegar que “um documento datilografado não valia nada” os repórteres não disseram:
    _ Muito que bem, dê-nos aqui o documento e vamos checar o registro e questionar o Edivino de por que nos disse uma coisa e agora disse outra. Pode vir junto, Rizzini, para não alegar que estamos ameaçando o pobre coitado de alguma coisa.
    Quem ia por a faca nos dentes nessa hora?
    .
    Não viram necessidade… Acho que esta deveria ter sido a primeira reportagem desse bando todo, tamanha a falta de experiência e cuidado no registro das fontes. Então eles se deram ao trabalho de buscar documentos oficiais (que não acharam, pois não apresentaram nenhum), mas não tiveram o cuidado nem de obter um registro em cartório da declaração dele. Só você mesmo para admirar esses caras.
    .
    Não sei se os gravadores eram tão grandes e desajeitados assim, mas não custava nada um repórter ir à frente, abordar o sujeito e depois o outro chegar, com o gravador já ligado e escondido numa maleta que fosse… Como eu disse, esses aí parecem ser mesmo repórteres iniciantes no ofício.
    .
    Pena que por falta de competência não pegaram a fraude no ato… Condições para isso tiveram de sobra, não fosse serem tão primários e desajeitados…
    .
    Pois é… Cada vez mais e mais explicações para explicar a fraude. Desse jeito vamos ao infinito. Então além de TODO AQUELE VESTUÁRIO, ainda tinha de levar estojo de maquiagem, maquiar-se na escuridão e ainda levar um nariz falso… Por que ela já não levou uma máscara inteira da Josefa e do Veloso? Queria ver os repórteres iriam dizer se vissem a foto da Josefa viva e confrontassem com a cara mascarada e vissem ser idênticas…
    .
    Mas que gracinha! Quanta incompetência! Então o tal repórteres ANUNCIOU a todos que ia por um pozinho mágico na vitrola e nos discos e ai de quem ele pegasse com os dedos marcados por ele. Fazer isso em segredo e aí pegar um flagra de fraude ele nem pensou. Ainda bem que era repórter policial. Imagine se fosse um narrador esportivo…
    Mas quero lembrá-lo de que foi feita uma marca de giz no chão, que foi sapateada por todos, e aí se descobriu a fraude: a médium teria pisado nela, pois o giz apareceu em seus pés descalços… Só que os fantasmas apareceram de meias. Como o giz teria ido parar lá? Será que os repórteres não inventaram mais essa?
    .
    Ainda bem que você disse TALVEZ… Pra ela fazer tudo isso sozinha, teria de ser uma combinação de Houdini com James Randi e com uma boa dose de Copperfield. Se os médicos estavam macomunados com ela _ o que não acredito, pois nada teriam a ganhar com isso _ como ela ia contornar as medidas de segurança dos repórteres? Certo, um médico farsante poderia fingir que a manietou, mas o repórter que fez o serviço não teria combinado isso com ela antes… Ou vai alegar que sim?
    .
    Quem diz que o Chico fraudava muito é você e acho muito estranho que nunca tenha sido pego. Já que fraudava tanto… No máximo do que vi até agora foram algumas tiradas literárias, as quais não vou discutir, e a declaração do titubiante Waldo Vieira sobre frascos de perfume. Mas como eu disse, no caso aí que testemunhei, nada fraudulento fazia sentido: não havia caras novas, nem ninguém a quem quiséssemos impressionar. Não vou dizer que fraudes não aconteçam. Já lhe falei, eu acho, do livro Quando os fantasmas se divertem, do Carlos de Brito Imbassahy. Nele há todo um relato de sessões de efeitos físicos fraudulentas que ele ou seus pais testemunharam. A diferença é que havia caras novas na sessão e o Carlos Imbassahy era um bambambam espírita, de quem valia a pena obter um aval de excelente centro de efeitos de físicos. Tal como o Gasparetto tentou conseguir de Chico um aval para as telas que ele suja.
    .
    É a pergunta que eu faço: quem havia ali para ser impressionado? Nenhum de nós se deixou impressionar por isso.

  87. Vitor Diz:

    Oi, Arduin

    sobre o Jucelino, ver aqui:

    http://www.ceticismoaberto.com/fortianismo/938/jucelino-nbrega-na-contagem-de-mortos

    Quanto à “questão Edivino” o Nilo parece ter percebido uma irregularidade no documento, à qual o Luciano NÃO RESPONDEU:

    “Nilo de Oliveira — Como é que o senhor justifica um documento com firma reconhecida…
    Luciano dos Anjos — Esse documento… O senhor está querendo tumultuar!”


    Essa falta de resposta do Luciano a meu ver é um claro indício que o documento é falso.

    A Otília para escapar das algemas pode ter contado com a ajuda do Chico, que pediu para os repórteres não apertarem demais a médium para não machucá-la. Os repórteres cederam ao pedido. Mas mesmo que não tivessem cedido, lembro que as algemas e cadeados eram de propriedade dos médicos.

    E os médicos teriam sim muito a ganhar, lembre-se que eles estavam prestes a lançar um livro com as experiências. Viraria um best-seller.Acho bem possível que alguns deles ou mesmo todos estivessem mancomunados.

    Enfim, Marcos, não acho que valha a pena continuar nessa questão. Você chama os repórteres de incompetentes, mas eles já deram motivos bastante razoáveis para não terem agido naquela sessão demonstrando toda a farsa. De minha parte, considero que os repórteres não foram pegos mentindo um momento sequer, e que fizeram um excelente trabalho de pesquisa para desmontar a fraude, que, mais uma vez, um dos próprios envolvidos confirma (o Waldo)…

  88. Gilberto Diz:

    Denise, não se choque. Você é apenas mais uma das pessoas que caem no conto do Chico Superparanormal. Seus “feitos” são exagerados, mente-se a torta e a direita, criam hoaxes gigantescos e, como não há contestação, tudo fica sendo a “verdade”. Xavier é um grande mito, tudo éexagerado, e como sua platéia é de crentes, ninguém percebe a fraude e todos ficam de queixo caído. Milhões de reais estão envolvidos, mesmo o Chico não recebendo seus devidos 10% de direitos autorais, os outros 90% sempre tiveram seus destinos traçados, so to speak. Quanto à caligrafia, bom, Xavier escrevia centenas de cartas por mês, e como existem apenas 5 tipos de caligrafia em uso no Brasil, suas chances de escrever com a letra parecida com a do finado eram grandes. Aliás, um detalhe que não notei no post sobre o inglês de Emmanuel que sugeri neste blog é de que a caligrafia da mensagem em inglês era típica do Brasil. Se é pra escrever em inglês, Emmanuel deveria ter usado uma caligrafia anglo-saxã, que é diferente da nossa. Chupem essa manga.

  89. Marcos Arduin Diz:

    Bem, Vitor, noto que você vê o que não existe em defesa dos tais repórteres. Relendo o texto, notei que o Nilo estava se referindo ao um documento mencionado anteriormente, a certidão de nascimento da filha da Otília com o Felisberto, que tinha firma reconhecida também. Nilo tentava usar esse documento como “prova” de que a Otília traíra vilmente o tal marido, que redigiu um documento desmentindo tal afirmação. Nilo não estava contestando a negativa de Edivino: estava apenas tentando mostrar que documentos datilografados e reconhecidos em cartório valiam só quando interessavam a eles, os repórteres…
    .
    De novo, como tenho salientado, vem aqui a “incompetência” dos repórteres em terem trazido seus próprios cadeados, correias, algemas… Coloquei incompetência entre aspas, pois não foi incompetência e sim má fé: assim poderiam dar margem à tese de que haveriam cópias de chaves ou fajutagem no material de contenção para que se fizesse a fraude.
    .
    Ai! Meu Deus! Acho que você nem faz a menor ideia do que é Espiritismo no Brasil. Brasileiro, espírita ou simpatizante, gosta de livros tipo Violetas na Janela… Eu tenho a maior dificuldade de achar livros sérios, apologéticos e que discutem o Espiritismo em seu aspecto experimental. Vários dos livros de Carlos Imbassahy, que eu gostaria de ter adquirido, não os acho nem nos sebos. Desde quando um livro sobre materializações com uma médium analfabeta “Maria Coisa Nenhuma” iria chamar a atenção, mesmo com o Chico e Waldo dando o seus avais? É provável que este livro fizesse sucesso se tivesse sido lançado logo em seguida a todo o bafafá que se seguiu com a ajuda do Cruzeiro. Os médicos com isso perderam uma ótima chance.
    .
    Eu os chamei de incompetentes para não os chamar de sacanas, mas lendo as reportagens e o modo de como agiram, fica evidente quais eram suas intenções desde o início. Isso independente de o caso da Otília ser farsa ou não. A única coisa que posso eventualmente conceder em favor aos repórteres foi terem de fato feito um trabalho de investigação que OS MÉDICOS JÁ DEVERIAM TER FEITO ANTES. Mas não o fizeram porque confiavam que os fenômenos eram reais e era nisso que estavam interessados.
    .
    O Waldo, pelo fato de ficar em cima do muro, é uma testemunha inútil. Acho que já seria tempo de ele deixar um documento escrito, bem detalhado e explicado, de como ele encara a coisa e não ficar com respostas evasivas cada vez que perguntado a respeito. A sua posição também me é curiosa, Vitor: quando o Waldo fala em processo que supõe fraude, aí a fala dele vale como comprovação da farsa; quando ele confirma que a médium produzia ectoplasma, então ele foi um imbecil que se deixou enganar. Você parece até os repórteres lá na discussão dos documentos…
    Talvez tenha razão. Não vale muito a pena este papo.

  90. Vitor Diz:

    Marcos,

    o Waldo não está em cima do muro. Ele já deixou bem clara sua posição: foi farsa. Ele não foi NADA evasivo. Quanto a ser um imbecil que se deixou enganar, ele está bem acompanhado, com Crookes foi a mesma coisa.

    Quanto aos repórteres, eles deixaram bem claro que primeiro queriam observar bem os fenômenos para depois, decidindo pela fraude, pegar a médium em flagrante. Não considero má fé nem incompetência. Foi uma decisão baseada na promessa de que haveria mais sessões, o que não aconteceu. Se tivessem dito que só haveria uma única sessão, aí eu concordaria que tinha sido incompetência ou má fé deles.

    E continuo achando que os médicos queriam ficar famosos e ganhar muito dinheiro com o livro. Um dos médicos virou até político. Você acredita em políticos?

  91. Marcos Arduin Diz:

    Digo que ele está em cima do muro, pois sugere que foi farsa A PARTE ONDE HÁ A MATERIALIZAÇÃO INTEIRA, embora não nos diga como chegou a essa conclusão. Há algum texto ou fala dele, onde diz que, após cuidadosa observação, flagrou a médium em fraude e o tal mecanismo fraudulento permitiu explicar TUDO o que se observou dela? Até agora eu não vi isso. Pelo que o Elias Barbosa diz na carta ao Vidal, suponho que as pesquisas acabaram sendo interrompidas em definitivo.
    Quando ela foi flagrada em 1971, o Waldo já tinha rompido com o Chico e aí adotou essa posição que vemos hoje. É o que eu penso.
    .
    Seria bom perguntar a ele como é que se deixou enganar com o tal ectoplasma e porque ele acha que essa parte é verdadeira e o resto, falso.
    .
    De novo ficamos só na palavra dos repórteres. São ELES que saíram com essa de que o Waldo lhes prometera fazer quantas sessões eles quisessem. E o Waldo confirmou tal promessa? Desde quando ele poderia prometer tal coisa? Otília não era escrava dele e todo espírita sabe que tais fenômenos são incontroláveis e imprevisíveis. Salvo engano os tais médicos já trabalhavam havia meses com a Otília, mas aquela sessão onde os repórteres estavam presente era a SÉTIMA, ou seja, não faziam sessões todo fim de semana… Isso é o que os repórteres disseram. Estes tinham serviço a cumprir: vender a revista.
    Se tudo o que tivessem fosse só a sessão, seria pouco para convencer o público de uma fraude _ seria necessário pelo menos mais uma para desmontar a farsa. Mas aí acharam a verdadeira Josefa, velha demais para ser mãe, acharam também a suposta mãe natural e suas irmãs (vou até concordar que poderiam ser mesmo _ mas minha razão é outra). Agora sim já tinham o que precisavam e por isso saíram acusando a todos de serem mistificadores, escrogues, gângsters, etc e tal… E você acha que isso não seria motivo para vetar o acesso dos caluniadores às sessões…
    .
    Bem, não acho que seja pecado alguém querer ser famoso e ganhar bufunfa. Cá comigo estou satisfeito com o que tenho e principalmente com a minha insignificância. Mas como já disse: com essa pesquisa JAMAIS FICARIAM FAMOSOS e NUNCA GANHARIAM DINHEIRO. O mais provável é que perdessem, se tivessem de pagar a edição e impressão do livro. Ficaram famosos sim, mas graças ao Cruzeiro. Só que não creio que era essa a fama que buscavam…

  92. Gilberto Diz:

    Marcos, é simples, meu caro. Não existe materialização. Nem de Otília, nem de ninguém. E quem diz isso não sou eu. E sim Waldo Vieira, grande expoente do espiritismo, com bem mais experiência que você ou eu. Ele não disse ao internauta do outro post: “Já estive ao lado de materializações e achei fabuloso.” Ele apenas negou. Podes interpretar que ele apenas negou Otília, mas então ele omitiu informação importante (de que outros fenômenos de materialização foram autênticos). Por que ele faria isso? Não vejo motivo, se materializações realmente ocorressem. Mas não ocorrem. É mito. Balela. Histeria. Ou simplesmente, como no caso de Otília e de outros mis, FAJUTAGEM! Sei que é duro, mas com certeza você superará. A verdade dói. Mas ela é melhor que a ilusão.

  93. Marcos Arduin Diz:

    Ah! Giberto diga-me uma coisa: Waldo é um GRANDE EXPOENTE DO ESPIRITISMO com base em qual critério? Sim, pois tanto quanto eu saiba, nenhum jamais foi definido. Temos autores espíritas mais proeminentes do que outros, temos dirigentes mais ou menos ferrenhos, temos eventuais “guias espirituais” (Emmanuel, Joana de Angelis, Ramatis, etc) que se destacam… Mas como definimos UM GRANDE EXPOENTE DO ESPIRITISMO?
    .
    Tanto quanto eu saiba, o critério adotado pelo pessoal cético é muito simples: se o tal expoente espírita mantiver-se aferrado aos seus princípio, nunca renegar a doutrina, nem a fenomenologia, etc e tal, ele é só um panaca iludido e mais nada. Se o mesmo expoente disser coisas contra os fenômenos ou contra a DE, aí sim ele se tornará UM GRANDE EXPOENTE DO ESPIRITISMO, certo?
    .
    Para os meus critérios, o Grande expoente Waldo Vieira deixa muito a desejar. Era mais conhecido quando atuou junto ao Chico. Deixando esse de lado e querendo seguir seus próprios rumos, agora está esquecido da mídia. Quando os espíritas falam dele, citam os antigos livros que ele psicografou junto com o Chico. O que ele faz atualmente nem é citado. Enfim, ele fez a sua seitazinha à parte e espero que já tenha preparado o seu sucessor, pois já está bem velhinho…
    .
    Quanto a existir materialização ou não, o “não” aí só vem de pessoas que ou não estudaram direito a coisa ou não fizeram pesquisa decente. Então o Waldo admite que a Otília era “ectoplásmica”, mas não que pudesse materializar as formas que materializou. Bem, estou ainda no aguardo das revelações do Waldo ou de outro dos médicos que demonstrem que pegaram a fulana fraudando assim e assado e, retroagindo, notaram que por esse método de fraude tudo o que foi observado anteriormente ficaria perfeitamente explicado.
    .
    Isso eu ainda não vi. Apenas EXIGEM de mim que eu CREIA que houve fraude. Crença por crença…

  94. Gilberto Diz:

    Então o espiritismo NÃO TEM nenhum grande expoente? Bom, isso explica muita coisa… O que temos são, segundo você, Emmanuel, que nunca existiu; Joanna de Ângelis, outro espírito que nunca existiu, (e supostamente conseguiu o impossível: reencarnou sempre mulher e com o mesmo nome!) e Ramatís, ser este que dispensa comentários. Frequentei anos a Sociedade Ramatís aqui no Rio, e eles são HILÁRIOS. Nem reclamo do tempo que perdi, pois eles me abriram os olhos.E eles são um ponto de SAÍDA do espiritismo enorme. Quem conhece, aprende o que é o verdadeiro espiritismo: superstição, ficção científica, fanatismo infundado e explicações simplistas sobre TUDO. Ramatís é uma Faculdade e aconselho a todos a estudá-lo, pelo menos até o fim do mundo, que ele previu que seria em 1999! Depois disso vivemos num mudo virtual criado pelos computadores poderosos da Skynet. Tudo à nossa volta foi inserido em nossos sonhos e só acordamos se morremos ou perdemos o equilíbrio e caímos.

  95. Carlos Diz:

    Oi Marcos,
    .
    “Exigir” não é bem o termo correto. Se os comentários recentes do WV não são sufientes, nada o impede que você continue crendo que houve materialização do espírito Josefa, Veloso, etc. O que você não pode negar é que o WV deixou registrado é que a Otília fraudava e que não havia espírito materializado nas seções que ele participou.
    .

  96. Marcos Arduin Diz:

    Bem Giberto…
    Eu tenho poucas dúvidas sobre a inexistência do PÚBLIO LÊNTULO, já que NADA do que o Emmanuel tenha dito sobre ele se encaixa em lugar algum como prova de sua existência. Mas o Emmanuel ESPÍRITO, guia do Chico, este sim existe e fez o que fez. Há obras dele que até gostei, mas não se tratam nada de história ou mirabolância migratória de espíritos, etc e tal…
    Já do Divaldo e da sua Joana, eu nada li, ou pelo menos nem me lembro. Do Ramatis li quase todos os livros psicografados pelo Hercílio Maes e dizer que são hilários é elogiá-los…
    Mas como eu disse: NÃO HÁ NENHUM EXPOENTE que fale pelo Espiritismo no Brasil, nem em lugar algum. Ainda bem.
    .
    O meu problema com o Waldo, Carlos, não é ele dizer que a Otília fraudava e sim deixar bem registrado, bem explicadinho, COMO é que ela fraudava e no que isso desabonou toda a pesquisa feita anteriormente. Isso ele ainda não fez.

  97. M&M Diz:

    Nosso Lar – Record do ano – 3,4 milhões de espíritos encarnados
    Nosso Lar é o recordista do ano 06 de outubro de 2010
    RIO DE JANEIRO – Era uma mera questão de tempo. Com forte desempenho desde seu lançamento nos cinemas, em 3 de setembro, Nosso Lar nesta semana assumiu o posto de filme brasileiro de maior público e bilheteria em 2010.
    O antigo líder era Chico Xavier, também de temática espírita, que levou 3,414 milhões de pessoas ao cinema e faturou R$ 30,3 milhões nas bilheterias. Nosso Lar, até o momento, teve 3,42 milhões de espectadores e arrecadou R$ 31,4 milhões.
    Com este desempenho, o longa-metragem já é o terceiro filme de maior público no período da retomada do cinema brasileiro. À sua frente estão apenas Se Eu Fosse Você 2 e Dois Filhos de Francisco.
    portalamazonia.globo.com
    ‘Nosso Lar’ foi visto por 3,4 milhões de pessoas
    “Nosso Lar”, de Wagner de Assis: filme nacional mais assistido em 2010 continua em cartaz na cidade
    O filme “Nosso Lar” estreou no dia 3 de setembro e ainda está em cartaz nos cinemas de Maringá. O longa dirigido por Wagner de Assis já se tornou o longa nacional mais assistido de 2010, superando outra produção com temática espírita lançada este ano, “Chico Xavier”, filme dirigido por Daniel Filho e impulsionado pelo fato de que em 2010 é comemorado o centenário do nascimento do médium mineiro.

    “Nosso Lar” já foi visto por mais de 3,4 milhões de pessoas, arrecadou R$ 31,5 milhões e se tornou a terceira maior bilheteria do cinema brasileiro desde a chamada retomada (fim do governo Collor), atrás de “Se eu fosse você 2” (R$ 50,5 milhões) e “2 Filhos de Francisco” (R$ 36,7 milhões).

    Com o sucesso de “Nosso Lar”, Assis, que também escreveu a adaptação do livro para o cinema, já prepara um segundo filme para 2011 inspirado em “Os Mensageiros”, outra obra psicografada por Chico Xavier ditada pelo espírito André Luiz.

    “Nosso Lar” traz no elenco Renato Prieto, Fernando Alves Pinto, Rosanne Mulholland, Inez Viana e participação especial de Othon Bastos e Paulo Goulart.O DVD será lançado em 2011.

  98. Vitor Diz:

    Eu realmente espero que Tropa de Elite 2 supere Nosso Lar.

  99. Juliano Diz:

    M&M

    Já disse aqui e repito, o filme Nosso Lar é sofrível. Muito ruim.
    O fato de ter grande bilheteria não significa que um filme seja bom. Caso esta analogia alta bilheteria/bom filmes fosse sempre verdadeira, então os filmes da Xuxa seriam bons filmes, e não são. Muitos filmes do Stallone, do Schawarzenegger que de bom não possuem absolutamente nada, na sua lógica seriam grande filmes. Ainda na sua lógica, alguns filmes do Woody Allen, dos Irmãos Coen, do Stanley Kubrick e outros que não tiveram bilheteria, na sua lógica seriam então verdadeiras porcarias. E quem pensa um pouco a sétima arte, não entende é nada de cinema na verdade. Bela lógica espírita!!

  100. Gilberto Diz:

    Vitor, com certeza vamos ver mais almas desencarnadas no Tropa de Elite 2…
    .
    Juliano, o filme bom ou ruim tem pelo menos a vantagem de ser um filme brasileiro. Se terminarmos o anos com 3 “blockbusters” como Chico Xavier, Nosso Lar e Tropa de Elite 2, acho que novas produções virão. Quem sabe com melhor qualidade. A vantagem dos filmes espíritas é que eles saem do já batido “filme de favela”, que ninguém aguenta mais. Além disso, “Nosso Lar’ é claramente um filme de fantasia com toques de ficção científica. Isso por si só já merece aplausos, pois a nossa produção de filmes fantásticos quase se limita a Zé do Caixão. O problema do filme é a pregação moralista infantilóide, mas “Avatar” também fez a mesma coisa. Só que “Avatar” foi melhor. Quem sabe a gente pega o jeito em produções futuras?

  101. Gilberto Diz:

    Já reparou que ver “Chico Xavier” como apenas ficção faz dele um filme ainda melhor? É como “Sexto Sentido”. M. Night Shyamalan (é assim?) não acredita em morto andando por aí, mas uma história bem contada diverte bastante. Chis Carter não acredita no sobrenatural e em ETs, mas “Arquivo X” diverte de montão. E o cinema serve primordialmente a isso. É claro que tem maluco, tipo Vitor Moura, que leva essas coisas meio a sério e, em noites solitárias, na privacidade de seu quarto, se veste em terno cinza, coloca seu crachá falso do FBI, se olha no espelho (que tem uma foto da Gillian Anderson de lingerie presa com durex) e diz, bem canastrão: “Eu quero acreditar, pois a verdade está lá fora!”

  102. M&M Diz:

    Sucesso do filme ‘Nosso Lar’ impulsiona venda dos livros de Chico Xavier
    – Fábio Massalli
    A lei da ação e reação é quase uma certeza quando se adapta um livro para o cinema. A chegada da obra à nova mídia resulta em um impulso nas vendas. Foi assim com best sellers dos mais diferentes estilos, desde os vampiros teens da série “Crepúsculo” até o recente sucesso nas telas e nas livrarias “Comer, rezar, amar”, com Julia Roberts.

    Se a regra vale para a literatura, com “Nosso Lar”, uma das grandes referências brasileiras do espiritismo, obra psicografada por Chico Xavier a partir do espírito André Luiz, não poderia ser diferente.
    Douglas Marçal

    Sônia Pereira de Souza, proprietária da Livraria Espírita Allan Kardec: “Filme faz com que o espiritismo chegue a outros públicos”
    O lançamento do filme no dia 3 de setembro e seu sucesso de bilheteria – o longa se tornou a produção nacional mais vista de 2010 – impulsionou a venda do livro nas livrarias, lojas e bancas, tanto entre espíritas quanto entre não-espiritas. Muita gente querendo conhecer mais sobre a obra, os outros livros e também sobre a doutrina de Chico Xavier.

    Na Livraria Espírita Allan Kardec, única livraria espírita da cidade, a procura por “Nosso Lar” aumentou cerca de 40%. “O ‘Nosso Lar’ é o primeiro livro ditado pelo espírito André Luiz. É uma série de 16 livros e o filme serviu para despertar o interesse das pessoas para conhecer as obras, a vida no mundo espiritual e o espiritismo, inclusive pessoas que não são espiritas e que se identificaram com alguma coisa no filme”, conta a proprietária da loja, Sônia Pereira de Souza.

    Sônia diz que houve um aumento na procura tanto por “Nosso Lar” como por outros livros de Chico Xavier e obras básicas da doutrina espírita, como “O Livro dos Espíritos” e “O Livro dos Médiuns”, ambos de Allan Kardec.
    Para Sônia, é muito importante a divulgação feita pelo filme “Nosso Lar” e por outras produções que têm relação com o espiritismo que foram lançadas este ano, como o filme “Chico Xavier”.

    “No caso do filme ‘Nosso Lar’, ele tira a imagem negativa do espiritismo e mostra a chegada da pessoa no mundo espiritual. O filme também faz com que o espiritismo chegue a outros públicos”, diz.

    O filme também impulsionou a venda do livro “Nosso Lar” fora das livrarias espíritas. Na manhã de ontem, na Livraria Espaço Maringá Park, havia apenas um exemplar do livro. “Recebemos o ‘Nosso Lar’ toda a semana. A procura aumentou desde que surgiu a notícia que seria feito o filme e o livro entrou na lista dos mais vendidos no meio do ano. Desde então, a procura tem sido muito grande”, disse a vendedora Desiree Wichineski. “Antes, ‘Nosso Lar’tinha uma boa saída, mas não tanto como agora. E o é livro procurado não apenas por espíritas. As pessoas procuram ‘Nosso Lar’ por causa da história do livro e o filme ajudou a divulgá-la”.
    odiario.com

  103. Juliano Diz:

    Gilberto

    “Nosso Lar” é um filme de ficção ruim, infelizmente. Passa a idéia moralista de quinta categoria que se você for cético, tomar umas na juventude, frequentar bordéis, zonas melhor falando, e ter dias de mau humor, você vai ter que ficar um bom tempo comendo barro e sofrendo. Ora (…) dizer que isto é bom, que passa uma mensagem boa, é piada de mau gosto. Não dá pra defender este moralismo religioso espírita de quinta categoria, que traz atraso e é mediavel. Além de um roteiro sofrível. Então o filme é ruim. E como ficção (que poucos vêem como ficção) é uma porcaria também.
    Sobre o filme do Chico Xavier, eu até disse aqui que o filme é bom, como ficção. Um Chico Xavier personagem fictício, como de fato ele o é que passa uma mensagem bonita. Porém, o duro é que o Chico Xavier real é uma fraude!! E é posto o Chico real como o da ficção no filme, um ser superior evolutivamente. E estão fazendo do cidadão um mártir. Um santo reiligioso. Aí não dá né Gilberto.

    Outra coisa, não sei se baixei correto. Mas tem um vídeo do Chico no final que você vê que o santinho não era bem tão santo assim. Ele em 1971, dizendo ser vontade do além, defende uma ditadura militar que em 1971 era, nada mais nada menos, que uma vergonhosa ditadura militar. Até pode se discutir que o golpe de 64 foi bom, necessário; que havia um risco de o Brasil se tornar um país comunista. Mas p (…), em 71, sete anos depois, o que tínhamos era uma vergonhosa ditadura! E só. Ele se fosse alguém que de fato falasse com o “além”, um “além” que se existir devia ter na época um mínimo de bom senso. Deveria falar do jeito rebuscado que ele fala que as garantias dos direitos dos cidadãos da terra, mais precisamente Brasil, estavam sendo violados. No mínimo ficasse quieto. Mas jamais poderia dar a resposta que deu, ou seja, defender a repressão militar de forma vigorosa. Então não dá né Gilberto. Não tem lógica defender um regime que inclusive já tinha mandado para o exílio políticos que de comunistas não tinham nada. Como o Juscelino e outros tantos. E ele ainda deixa claro que é vontade do além a ditadura no Brasil como garantia da paz! Não dá pra engolir. E o filme não é visto como ficção, é visto como uma história real. E com uma mentira, já que o ponto central do filme, a dita carta entregue ao personagem Tony Ramos, como relatado no filme, jamais existiu tal situação.

    Obs: Eu baixei o link abaixo, mas não sei se deu certo. Mas se alguém tiver curiosidade, é só digitar no google, chico xavier apoio ditadura militar.

    É isto. Um abraço.
    http://vimeo.com/8699038

  104. Gilberto Diz:

    Bom, Juliano, como Xavier NÃO se comunicava com espírito nenhum, ele com certeza, fala sério, deu sua opinião de cidadão. E muita gente boa pensava como ele. As informações eram filtradas e não se sabia o que se sabe hoje. Então o apoio era muito grande. O problema, se eu te entendo, é que ele colocou esse apoio como uma vontade do plano espiritual. E os espíritos superiores e guias espirituais da “pátria do evangelho” não poderiam ser tão ignorantes assim. Mas isso SE o Xavier realmente se comunicasse com “espíritos superiores”. Quase faz a gente pensar como os evangélicos fanáticos, que dizem que Xavier se comunicava com o demônio! Ô tranqueira, sô! Mas os espíritas fanáticos vão claramente dizer: “nesse caso ele foi enganado por espíritos zombeteiros que se faziam passar por espíritos superiores”! Ou mesmo: “espíritos, mesmo os superiores, falam besteira de vez em quando.” Os espíritas têm explicação pra tudo…

  105. Juliano Diz:

    Gilberto

    Um ponto que eu destaquei é que o Chico Xavier diz claramente que a ditadura era uma vontade do além para a manutenção da paz.

    Outro ponto que destaco é o tom incisivo do CX. Um tom de quem não tem nenhuma dúvida sobre os benefícios da ditadura militar como mantenedora da paz. Inclusive ele deixa entender que o “além” atuou diretamente na implatação da ditadura!

    Quer dizer, ele dá a opinião pessoal dele de forma incisiva, mas se vale do argumento que é uma vontade do “além” a existência e manutenção da ditadura militar! Isto me lembra um outro personagem ligado ao CX, o senhor Waldo Vieira, que vai também na linha quando o assunto complica do – “na verdade a culpa não é minha, a opinião é do outro, não a minha!” -.
    Na linha de pensamento do CX, é possível imaginar que também pode ter sido uma vontade do além as ditaduras fascistas e comunistas e outras “istas” existentes e existidas na terra. Um absurdo! O que só denota o que já estamos mais do que “carecas” de saber, ou seja, não tinha mediunidade alguma o Sr. CX. Ou, uma segunda hipótese, o além é fascista. O que pelo “Nosso Lar” não é de duvidar. Pois se você não concordasse com a estrutura da cidade e seu modo de pensar, então você podia pegar o rumo do “purgatório”, do “inferno pessoal”, como se queira chamar.

    Obs: Diga-se de passagem, tem muito santo (a) por aí que na vida real apoiou ditadores. Vide a Madre Teresa de Calcutá que defendeu abertamente a ditatura genocida do Papa doc no Haiti. Uma vergonha!

  106. Gilberto Diz:

    Detalhe, quando Madre Teresa estava à beira da morte, ela pediu um ritual de exorcismo. Os católicos explicaram que ela estava sendo “tentada” quando suas forças para autodefesa espiritual se esvaíam. Os evangélicos disseram que ela tentava expulsar os demônios que a levaram a fazer o trabalho maligno do Papa João Paulo no seu apoio (o do Papa, não o dela) às ditaduras sanguinárias de direita e às campanhas assassinas contra o uso de camisinha na África. Já os céticos ficam com os evangélicos, não no ponto-de-vista sobrenatural, mas sim no sentimento de culpa que deve ter se apoderado dela, ao usar os pobres como moeda de troca para apoio político à manutenção de um moralismo decadente. O ateu Lula (não que eu seja lulista!) tirou mais gente da miséria em 8 anos que a Igreja Católica em toda a sua história. O assistencialismo ajuda as religiões a sobreviver, como acontece aqui com o espiritismo. Estou alugando um galpão para montar um negócio aqui no Rio e achei um excelente lugar. Quando fui tratar com os proprietários, soube que eram de um centro espírita. Depois, descobri que DEZENAS de imóveis da região pertencem ao tal centro. Por que não vendem os imóveis e dão o dinheiro pros pobres? Resposta simples: se fizerem isso, vai que um dia acaba a pobreza? Aí acabará a mamata de religiões, de ONGs, de governos, da Igreja Católica. Que caos financeiro e de poder vai ser pra essas instituições. Só santificando a Madre Teresa pra resolver. E Chico Xavier de lambuja.

  107. Juliano Diz:

    Sim, a pobreza alimenta via mamatas $$$$ esta demagogia moralista religiosa toda. E esta alimenta a pobreza com migalhas, que são vendidas para a mídia, e esta aceita pois fatura também, como ações maravilhosas em benefício efetivo do ser humano. Uma palhaçada só.
    Concordo contigo, não sou petista e não vou votar na Dilma. Mas que o governo Lula fez muito mais pelos mais necessitados que a igreja católica, as religiões em geral aí incluído os espíritas, e as ONGs, isto é inegável.
    Por fim, você vê que CX, Madre Teresa, Waldo Vieira e tantas outras pessoas que na verdade construíram uma imagem baseados em mentiras são hoje venerados. Realmente temos muito ainda que avançar.
    Aqui em Maringá o que não falta para estes espíritas é discurso pra ajudar pobre de um lado, e boa vida pessoal de outro. E o mesmo serve para os evangélicos e a cúpula católica. Nada contra, afinal viver sem dinheiro não é fácil. Mas resta claro que no fundo o interesse é $$$$$$$$$ de muitos e de alguns “status pessoal”. E só. E vida que segue.
    Lembrei agora que a Madre Teresa disse uma vez que a AIDS era um castigo divino. E tem gente que reverencia uma cidadã destas. Caso não se saiba a real história dela até se aceita, a partir do momento que a verdade aparece, continuar reverenciando é (…) deixa pra lá.

  108. Denise Diz:

    ESCRITO NAS ESTRELAS
    Todos episódios
    http://escritonasestrelas.globo.com/
    O QUE O AMOR ESCREVE O DESTINO NÃO APAGA!
    “Escrito nas Estrelas, de Elizabeth Jhin, vai discutir a imortalidade do homem e os avanços da genética.

    O protagonista é Daniel (Jayme Matarazzo ) que morre num acidente automóvel pouco tempo depois de conhecer seu grande amor, Viviane (Nathalia Dill).

    Do outro lado da vida, Daniel encontrará sua mãe falecida, Francisca, que o ajudará a compreender a morte e sua nova condição de existência. Aqui na terra, seu pai, o médico Ricardo Aguillar (Humberto Martins ), decide usar o sémen guardado por Daniel para uma pesquisa para gerar um neto e e decide procurara a mulher ideal para sua experiência.

    Por obra do destino, Viviane é a escolhida. Pelo pai e pelo filho, que a encanta e a envolve nos sonhos onde lhe aparece. A proximidade com Viviane faz também com que Ricardo se apaixone perdidamente por ela.

    Segundo Elizabeth Jhin, a autora, a “espiritualidade é um bom pano de fundo para uma obra de ficção, para uma bela história de amor. Minha intenção é enfocar a espiritualidade no seu sentido amplo, aquela busca pelo sagrado que existe dentro do homem desde que ele se pôs de pé e conseguiu olhar para o alto. Quero mostrar uma espiritualidade ligada à alegria e ao amor que deveria existir entre as pessoas”.

  109. Denise Diz:

    Baixar Série A CURA – 1º Temporada Completa 7 episódios
    http://www.downloadsgratis.org/download/serie-a-cura-1%C2%BA-temporada-completa-baixar
    Sinopse: A Rede Globo estreou ontem à noite a sua nova minissérie, que tem como objetivo explorar um tema que vem provando ser de interesse do público brasileiro: o espiritismo, que abrange questões como vida após a morte, a reencarnação e a cura espiritual.

    Em uma época em que as novelas vêm perdendo significativamente sua audiência, as produções desse formato que já exploraram o tema conseguiram atrair uma boa audiência. Como se não bastasse, o filme sobre a vida do médium Chico Xavier atraiu cerca de três milhões de pessoas nas primeiras semanas de exibição nos cinemas. Por isso, não é surpresa que uma minissérie siga esse caminho.

    A Série no formato drama escrita por João Emanuel Carneiro. marcou média de 20 pontos, mais do que a antecessora Na Forma da Lei, que registrou 17.

    É raro, na dramaturgia global, que algo seja produzido sem sair com cara de novela. Desse mal A Cura não padece: dois dos seus principais atores, Selton Mello e Andreia Horta, não têm suas imagens vinculadas às novelas. Além disso, o tratamento das imagens, a escolha do elenco e o acabamento dos cenários confirmaram as intenções da Globo de se aproximar o máximo possível das séries estadunidenses. O seu maior pecado é o logotipo: lembra muito outros já utilizados pela emissora, como o de Passione.

    As gravações em Diamantina (MG) levaram 25 dias e demandaram uma equipe de 120 pessoas, e 40 figurantes. Esse foi outro ponto positivo, o de ser ambientada fora do eixo Rio-SP. É algo que o telespectador merece, e que foi feito sem exageros ou clichês.

    A Cura conta a história do médico “curandeiro” Dimas, que possui má reputação na cidade por ter sido acusado de matar seu melhor amigo no passado – coisa que nem ele mesmo sabe se fez. Assim como House, o mineiro tem especial afinidade com diagnósticos controversos.

  110. Gilberto Diz:

    Vitor, posso dar o link pro catálogo de modelos do leste europeu da Met-Art, Femjoy, etc? Deve ter gente interessada em experiências intra-corpóreas e em espíritos encarnados em corpos mais que perfeitos. A encarnação existe (já está provada cientificamente, e pode ser constatada com um teste simples: se olhe no espelho!) e essas beldades são exemplos dignos de se dizer: “oui” e “ja”!!!

  111. Juliano Diz:

    Vitor

    Boa tarde.

    Tomei conhecimento ontem do programa americano caçadores de fantasmas “ghost hunter” pelo novo canal syfy. Algumas cenas são impressionantes, se são montagens, são montagens bem feitas.Gostaria da tua opinião e de quem mais que conheça o programa. Desde já agradeço.

  112. Vitor Diz:

    Oi, Juliano

    já ouvi falar, mas não conheço. Se colocarem no Youtube fica mais fácil… mas para ser uma referência científica é preciso que a investigação seja publicada em alguma revista parapsicológica ou do mainstream.

  113. Juliano Diz:

    Aí Vitor

    Seguem alguns vídeos da série.
    http://www.youtube.com/watch?v=LIRRQFpTrqQ
    http://www.youtube.com/watch?v=2EiVTmyJIBE

    Há alguns vídeos no youtube. O que eu vi ontem eu não achei. Mas vale a pena assistir. Um abraço

  114. Gilberto Diz:

    Juliano, Vitor. Os programas do ScyFy sobre fantasmas são patéticos. Gravam qualquer zumbido e dizem que era um fantasma fazendo “shhh” para calarem a boca e depois dizem que era “hard evidence” que havia um fantasma ali. Falhas de carregamento de flash (que acontecem todo o tempo) viram “luzes espectrais”, e animais e pirilampos na floresta captados pelo seu calor viram “seres elementais”. Mas concordo que são bem divertidos. Vale a pena dar uma olhada. ScyFy Channel, terças, às 00:00 até as 2:00 da manhã.

  115. Gilberto Diz:

    E mais: os componentes do grupo eram funcionários da empresa desentupidora “Roto Rooter”, e depois de irem a várias casas ditas “assombradas” resolveram abrir o próprio negócio de “ghost hunters”. É mole?

  116. Leonardo Diz:

    Juliano,

    Há programas disponíveis no YouTube, em português. Só pesquisar por “Ghost Hunters Br”. Concordo que às vezes nada encontram ou pegam algum barulho estranho que entendem por sussuro, etc. Mas, há bons episódios, como Stanley Hotel e Castelinho, no Brasil. Há um trecho de um episódio, ainda não disponível em português, que também é muito interessante, pesquise por “Bet EVP recorder Ghost Hunters”.

  117. Juliano Diz:

    Leonardo, valeu pela dica.

    Gilberto, a minha dúvida é se o programa não nega ser apenas um programa com histórias montadas e fictícias, ou se realmente há, pelo menos em tese, a busca dos membros do mesmo por fantasmas. Enfim, os membros do programa são atores profissionais ou são personagens reais, que podem até participar de uma grande armação, mas que pelo menos vendem-se como reais caçadores de fantasmas. Esta é a minha dúvida. Outra coisa, sobre serem encanadores, eu acho que aí sim foi uma criação da Syfly, para darem um ar aos mesmos que lembrem os antigos “ghost busters”, acho que é por aí. Lembrando agora, bateu uma saudade daqueles filmes, foram dois ou três? Bill Murray como sempre era o cara. É isto, um abraço.

  118. Gilberto Diz:

    Oi Juliano, Leonardo. Foram dois Ghostbusters, e o terceiro parece sempre que vai sair e acaba não saindo. Na última vez estava tudo certinho, o Bill Murray aceitou voltar e tudo, mas uma mudança no roteiro (parece que que iam matar o personagem) fez com que Murray desistisse. Na Sexta-feira ele apareceu vestido de ghostbuster nos Spike Awards, que a TNT exibirá no dia 31. Quanto aos Ghost Hunters, parece armação. Baixei as 5 temporadas e mais a temporada do Ghost Hunters International, e já vi muitos episódios. A pegadinha é a seguinte: eles usam somente câmeras domésticas, que sempre estão desligadas ou apontando para outro lugar quando o cara que sai na frente vê algum fantasma. O cara que vai na frente sempre vê um fantasma agachado, ou uma criança de branco, ou uma mulher flutuando, ou um borrão negro (tá na moda) e quando ele aponta a câmera, NADA. As câmeras de alta resolução são as que vão ATRÁS dos caras, filmando somente eles e suas reações. Eles usam gravadores de mão amadores, que captam qualquer barulho sem distinção. Depois analisam as gravações e nunca acham nada convincente em vídeo, mas sempre “ouvem” frases como “saiam daqui”, ou “shh”, ou risos. Só eles ouvem isso. Eu ouço o som do vento e a minha imaginação parece menos fértil que a deles. Os “clientes” sempre saem convencidos que realmente suas casas são assombradas. Num epísódio, o suposto fantasma diz “Get outta here”. O cliente até fica surpreso de como um fantasma inglês de 200 anos usaria inglês americano informal dos dias de hoje, mas ele vai na onda. Mas como eu disse antes, é divertido.

  119. Juliano Diz:

    Fala Gilberto

    Sabe que tinha me chamado atenção o fato dele estarem com uma câmara na mão, mas as filmagens serem feitas por um “câmera man”. Ééé concordo contigo, inclusive que apesar de tudo é divertido.

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